UMUARAMA: PESQUISA APONTA OS RUMOS DO DESIGN DE MODA - http://www.unipar.br/

[Textile Industry]

Estudantes do Campus-Sede vão à Capital da Moda para averiguar o trabalho do designer da moda. Uma das conclusões é de que nem toda empresa utiliza o potencial deste profissional e que, por isso, há muito campo para ele

Estudantes do curso de Moda da Universidade Paranaense – UNIPAR, Campus-Sede, focaram estudo nas perspectivas do setor de confecções em Cianorte e chegaram a resultados importantes para o andamento do pólo têxtil da cidade.


A pesquisa, feita a partir de um projeto de iniciação científica coordenado pelo professor Gilberto Alves, revelou a deficiência no setor de criação da moda, além da necessidade de integração dos industriais. O trabalho partiu da inquietação dos futuros profissionais da área em saber o papel do designer de moda e os desafios da cidade como um pólo industrial têxtil.

Para chegar aos objetivos do trabalho, os alunos entrevistaram designers formados pela UNIPAR, a coordenadora do curso na unidade de Cianorte, professora Márcia Ruiz, e o gerente da unidade local do SESI/SENAI, Alexandre Destefano.


Com as respostas em mãos, os alunos perceberam que a integração das indústrias pode possibilitar uma maior visibilidade da cidade e que a evolução de Cianorte de um pólo apenas industrial para um pólo do design pode trazer benefícios para o desenvolvimento de produtos dentro dos conceitos contemporâneos.

Cianorte possui um pólo têxtil com mais de 30 anos e que já se tornou um dos mais importantes do país. Atualmente 350 indústrias do setor estão instaladas na cidade e foram responsáveis por transformar o perfil econômico do município.


Apesar da grande contribuição das indústrias para o setor da moda e do alto número de profissionais qualificados formados por dois cursos superiores instalados em Cianorte, a pesquisa ressalta que a cidade ainda necessita de incremento na parte criativa, que seria responsabilidade dos designers. De acordo com o levantamento do estudo, muitas empresas permanecem na chamada “cultura da cópia”.