Fonte:|ucg.br/ucg/agencia|
Crescimento de aproximadamente 13% nas vendas do setor têxtil impulsiona comercialização e viabiliza criação de novos empregos no Estado. O seguimento goiano é responsável pela criação de 31 mil empregos diretos e 60 mil indiretos
Letícia Marina
Thamyris Fernandes
O desenvolvimento têxtil do Centro-Oeste tem se mostrado significativo tanto para a economia nacional quanto para a internacional. Goiás é considerado hoje o 4º maior polo brasileiro do setor, com, aproximadamente, cinco mil indústrias em todo o estado. Os principais produtos da cesta têxtil são os fios, tecidos e confeccionados de algodão.
O seguimento goiano é responsável pela criação de 31 mil empregos diretos e 60 mil indiretos. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged), em março deste ano o setor ficou entre os recordistas na criação de novos cargos, perdendo apenas para a indústria metalúrgica e a indústria de calçados.
De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), também em março, as vendas de produtos têxteis aumentaram 12, 23% em relação à mesma época de 2009. O aumento estaria diretamente ligado à expansão do mercado interno, ao impulsionamento das exportações e aos incentivos fiscais do governo.
Produção
A produção brasileira apresenta estilos diversificados. A mescla cultural e a auto-suficiência na produção de algodão proporcionam ao mercado nacional produtos exclusivos, o que garante ao país o título de 6º maior parque industrial têxtil do mundo, com produção anual de 7,2 bilhões de peças de vestuário.
Nessa área, Goiás se destaca pela fibra de algodão. Segundo dados da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), o Estado representa 21% da produção total de fibras. Em escala regional, o Centro-Oeste é responsável por aproximadamente 70% da fabricação interna.
No entanto, o produto têxtil mais usado no Estado é a viscolycra. “Além de ser um pano leve, pode ser usado na fabricação de várias peças, como vestidos, blusas e calças. O caimento também é sempre muito bom quando se trata de uma viscolycra de boa qualidade”, afirma a designer Mariza Rodrigues.
A designer ressalta que a viscolycra é um material mais acessível para a maior parte das pessoas. “Com esse tipo de pano é possível criar uma linha de moda mais urbana. Os produtos ganham detalhes bem comerciais e os preços são mais populares.”
De acordo com a autônoma Bruna Valentim, além da viscolycra, outros panos, como viscose, cambraia e tricoline também estão em alta no estado de Goiás. “O tricoline tem saído bastante, principalmente para jovens. É um tecido que apresenta as vantagens de ser barato e elegante ao mesmo tempo”.
Para Bruna, que trabalha no mercado informal, o segmento têxtil tem expandido de forma rápida. Segundo ela, os reflexos da crise financeira mundial não chegaram diretamente às feiras. Houve apenas uma intensificação do período de poucas vendas, compreendido entre os meses de janeiro e abril. “Eu espero que essa fase de desenvolvimento dure e as vendas retornem ao normal”, diz a feirante.
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