Fonte:|emtemporeal.com.br|
A indústria têxtil tem enfrentado uma concorrência acirrada com os países asiáticos, em especial com a China. E essa concorrência só tende a aumentar, segundo o diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (ABIT), Fernando Pimentel.
Em entrevista ao site Brasília em Tempo Real, Pimentel afirmou que a entidade enviou cartas aos candidatos à Presidência da República com duas solicitações. A primeira é o fortalecimento do Departamento de Defesa Comercial (Decom). Para ele, o órgão precisa estar mais bem preparado para analisar os processos referentes a antidumping. A falta de estrutura é um dos fatores de demora nas análises de processos de dumping e faz com que o governo apenas aceite aqueles que têm chance total de êxito.
A segunda demanda diz respeito à regulamentação da regra de triangulação. Países submetidos a algum tipo de barreira comercial por prática de dumping exportam para um terceiro que, por sua vez, exporta para o Brasil fugindo, desta maneira, da sobretaxa de seus produtos. É o que tem acontecido no setor de calçados por exemplo.
Em 2008, foi promulgada a lei 11.786, que permite ao governo adotar medidas para evitar a triangulação. Entretanto, ainda falta regulamentação da Receita Federal. Segundo Pimentel, há informações de que o Ministério da Fazenda vá acelerar a decisão ainda neste ano.
Apesar de perceber que o governo tem sido sensível às demandas do setor, Pimentel acredita que a associação precisa ser mais agressiva na prática de abertura de processos de investigação de dumping já que o setor tende a ficar cada vez mais competitivo.
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