Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Juros altos fazem dívida pública bater R$ 1,6 trilhão, que corresponde a arrecadação de tributos de 14 meses na efetividade do PIB.

Juros altos fazem dívida pública bater R$ 1,6 trilhão, que corresponde a arrecadação de tributos de 14 meses na efetividade do PIB.
Procura dos investidores por títulos faz o governo gastar mais com a remuneração

A dívida pública federal brasileira, que inclui tudo que o Brasil deve ao mercado interno e ao exterior, atingiu R$ 1,618 trilhão no mês de agosto, segundo dados divulgados nesta terça-feira (26) pelo Ministério da Fazenda. Em relação a julho, quando era de R$ 1,6 trilhão, houve um crescimento de 1,04%.
Dívida pública é quanto o governo deve para entidades e para a sociedade. O governo toma dinheiro emprestado para financiar parte dos seus gastos que não são cobertos com a arrecadação de impostos, ou para a gestão financeira – para controlar o nível de atividade, o crédito ou o consumo ou para captar dólares no exterior.
Para o governo, os juros cobrados nos títulos públicos (que são os papéis do governo) foram a principal causa para o aumento da dívida. Em agosto, a despesa com a correção foi de R$ 13,45 bilhões.
O pagamento dos juros ocorre da seguinte forma: para conseguir “rolar a dívida” e conseguir grana para investir, o governo vende títulos do governo, que são papéis negociados no mercado financeiro.
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Como a procura por esses papéis é cada vez maior, e a necessidade de o governo arrecadar dinheiro por esse mecanismo também está crescendo, o instrumento acaba gerando um custo para o Tesouro.
A dívida interna subiu 1,03%, chegando a R$ 1,524 trilhão. A dívida externa, seguindo a mesma trajetória, registrou aumento de 1,35%, marcando R$ 93,5 bilhões. Com isso, a dívida externa aumentou sua participação na composição da dívida federal, saindo de 5,76% para 5,78%. A dívida interna, por sua vez, responde por 94,22% da dívida federal.
Em agosto, a emissão de títulos, tanto no mercado interno quanto no externo, alcançou R$ 49,29 bilhões, o volume mais alto desde junho de 2007, quando foram negociados R$ 44 bilhões.
O coordenador-geral de Operações da Dívida, Fernando Garrido, argumenta que a maior procura foi causada pelo fim do ciclo de aumentos na taxa básica de juros da economia, a Selic, em agosto.
- Quando há uma percepção no mercado de que as taxas de juros estão no fim de uma alta, percebemos uma demanda maior por títulos pré-fixados [com taxa de juros definida]. Prova disso é que dos R$ 47 bilhões em títulos no mercado interno, 62% foram em pré-fixado.

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