Juros do cheque especial sobem em julho para o maior nível desde 2005
Por InfoMoney
SÃO PAULO – A taxa de juros do cheque especial subiu para 8,27% ao mês (159,48% ao ano) em julho, atingindo o maior patamar desde fevereiro de 2005, de acordo com dados da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), divulgados nesta terça-feira (9).
No mês anterior, a taxa de juros do cheque especial havia sido de 8,10% ao mês (154,63% ao ano).
Já os juros do empréstimo pessoal em bancos avançaram de 4,63% para 4,67% ao mês entre junho e julho. Ao ano, a taxa dessa modalidade de financiamento subiu de 72,14% para 72,93%.
Juros do comércio e outras modalidades
Ainda de acordo com o levantamento, os juros mensais do comércio passaram de 5,66% em junho para 5,70% em julho. Ao ano, os juros dessa modalidade de crédito atingiram 94,49%, ante 93,61%.
Já a taxa média mensal do CDC para financiamento de automóveis subiu de 2,34% para 2,37% entre junho e julho deste ano. A taxa é a maior desde maio deste ano, quando estava em 2,42% ao mês.
Na mesma linha, os juros dos empréstimos em financeiras avançaram entre o sexto e o sétimo mês do ano, de 9,30% para 9,34% ao mês. A taxa é a maior desde maio deste ano (9,48% ao mês e 198,50% ao ano).
O juro do cartão de crédito, por sua vez, manteve-se estável entre um mês e outro, em 10,69% ao mês. Essa taxa é a maior desde junho de 2000, quando estava em 10,70%.
Saindo das dívidas
Segundo especialistas, como a dívida do cheque especial é uma das mais caras, o empréstimo consignado ou o crédito pessoal pode ser uma forma de diminuir a taxa de juros para aqueles que já estão no limite da conta. Quem fizer essa opção deve analisar com atenção o contrato feito com o banco e o valor da taxa cobrada pelo empréstimo.
Outra forma de evitar novos problemas é pedir que a instituição cancele essa linha de crédito, encerrando o limite do cheque especial. Para isso, entretanto, é necessário que o cliente negocie seus débitos atuais com o banco.
Os especialistas ainda esclarecem que o cheque especial não pode ser visto como renda, devendo ser utilizado por um período curto e emergencial. “Se tiver necessidade de usar esse limite por um período maior, procure a sua instituição financeira e faça um empréstimo pessoal (que tem custos menores) para liquidar o cheque especial”, orientam.
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