Juros futuros sobem com aversão ao risco e dúvidas com setor elétrico Por Antonio Perez | Valor SÃO PAULO - Depois de pregões seguidos de mesmice, o mercado de juros futuros viveu uma sessão agitada hoje na BM&F. Escoradas em um episódio externo de aversão ao risco e em certo desconforto com as medidas do governo para contornar a crise no setor elétrico, as tesourarias trataram de promover uma engorda dos prêmios, empurrando os DIs ainda mais para cima. À espera do referendo de domingo que vai, muito provavelmente, chancelar a reincorporação da Crimeia ao território russo, investidores se acautelaram. A questão põe as potências ocidentais em rota de colisão com a Rússia. Por ora, um conflito armado parece altamente improvável. Mas, na dúvida, a ordem foi limpar um pouco as carteiras de ativos de risco. O tradicional movimento de fuga para a qualidade para os Treasuries levou a taxa da T-note de 10 anos a roçar momentaneamente o piso de 2,60% na mínima do dia. As taxas dos DIs longos foram às alturas nas máximas do dia acompanhando o mergulho do “yield” da T-note. O DI para janeiro de 2015 chegou a subir 0,15 ponto percentual, atingindo 12,65%. Murchou um pouco quando a fere da aversão ao risco amainou, mas, ainda assim, fechou registrando uma boa dose de alta, de 12,50% para 12,55%. Entre os contratos mais curtos, o DI janeiro/2015 subiu de 11,15% para 11,17%. Na prática, o mercado ratificou a aposta de que o Copom vai elevar a Selic em 0,25 ponto percentual em abril, para 11% ao ano.
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