Na semana passada, o BNDES havia suspendido o recebimento de pedidos de crédito pelo PSI depois que a perspectiva de prorrogação do programa em março com reajuste da taxa de 5,5% da maioria das linhas provocou uma corrida dos agentes financeiros para garantir contratos nessas condições.
Ontem, o governo confirmou a prorrogação do PSI até dezembro, mas com elevação das taxas para até 10% ao ano. Segundo o superintendente de Operações Indiretas do BNDES, Claudio Bernardo de Moraes, a verba adicional será dividida entre os pedidos dos bancos que repassam mais recursos do BNDES e eles farão a seleção dos projetos prioritários a serem atendidos nas condições atuais.
O PSI tem uma dotação de R$ 134 bilhões para ser executada até o dia 31 de março. O banco já tem cerca de R$ 125 bilhões em crédito aprovado, dos quais R$ 90 bilhões já foram liberados. O PSI foi criado em julho de 2009 e teve uma segunda fase iniciada em meados de 2010 com a elevação dos juros em um ponto porcentual.
Daqui para frente, o banco examinará pedidos de financiamento sob as novas condições do PSI, cujas operações só poderão ser contratadas a partir de 1º de abril. Para essa terceira fase, chamada pelo BNDES de PSI 3, o banco disponibilizará até R$ 75 bilhões em crédito, dos quais R$ 55 bilhões virão de um novo empréstimo do Tesouro Nacional.
"Com esse remanejamento, eliminaremos o estresse causado pela procura elevada pela Finame para garantir as taxas mais baixas e vamos conseguir uma transição tranquila para o PSI 3, sem parar ou causar dano à indústria de ônibus, caminhões ou bens de capital", afirmou Moraes em entrevista coletiva hoje na sede do banco.
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