Ainda que Steve Jobs – pelas mãos do designer Issey Miyake – tenha patenteado a versatilidade da camisola preta de gola alta nos coordenados masculinos, a sua utilidade na moda feminina remonta já a meados de 1900. Porém, numa altura em que os anos 90 e as leis da sobreposição invadiram o guarda-roupa, a versatilidade da peça alcançou um novo patamar.
Muito antes das bloggers, “It girls” e celebridades, a gola alta teve o seu primeiro momento de popularidade em meados de 1900. Audrey Hepburn usou-a no filme “Funny Face” de 1957, num coordenado completado com calças estilo cigarette e mocassins. Na mesma altura, a peça assumiu-se também como símbolo da geração Beatnik, composta de poetas e artistas.
O facto de a camisola preta de gola alta ter funcionado quer para estrelas de cinema, quer para poetas, provaria, antecipadamente, a sua polivalência. E, embora o artigo tenha sido relacionado com coordenados pouco atraentes (graças a alguns cortes infelizes e estilos desleixados), ressurgiu recentemente como uma tendência improvável dentro e fora da passerelle das semanas de moda.
A gola alta visitou a coleção outono-inverno 2015/2016 de marcas como Erdem, emparelhada com uma saia ornamentada, ou Tanya Taylor, conjugada com uma saia de camurça e botas de cano alto.
Já os rostos habituais das galerias do estilo de rua como Leandra Medine ou Rachael Wang adotaram recentemente uma visão mais casual da peça, vestindo-a com jeans.
A chave para conseguir este resultado sem esforço aparente, de acordo com o portal de tendências WGSN, é equilibrar as linhas limpas e a simplicidade inerente da gola alta com um item impactante, como uma saia ou calças-declaração e uns brincos compridos.
Apesar de ser mais fácil colocar a peça na categoria outono-inverno, a verdade é que, com as leis da sobreposição de pegada anos 1990 em vigor – com vestidos, tops caicai e coletes usados por cima de camisolas – e uma primavera volúvel, esta pode ser a opção perfeita para os próximos dias.
Em última análise, quer decida usar a camisola preta de gola alta a solo ou em camadas, a chave é a proporção e a qualidade do material. A aposta deve recair num corte justo ao corpo e comprida quanto baste.
Fonte: WGSN
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