SÃO PAULO - O lucro líquido da Petrobras (PETR3;PETR4) alcançou R$ 5,393 bilhões no primeiro trimestre de 2014, uma queda de 30% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando registrou lucro de R$ 7,693 bilhões. O resultado ficou bem melhor que o esperado pelos analistas ouvidos pela InfoMoney, que apontavam para um lucro de R$ 4,12 bilhões no trimestre, ou seja uma queda de 46%. Na base de comparação com o quarto trimestre de 2013, quando somou R$ 6,281 bilhões, o lucro líquido registrou uma queda de 14%.
Enquanto isso, a receita de vendas da companhia somou R$ 81,545 bilhões, uma alta de 12% na comparação com o primeiro trimestre de 2013. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 14,349 bilhões no primeiro trimestre, uma queda de 12% frente ao ano anterior, e registrando queda de 8% frente aos últimos três meses do ano passado.
A produção de petróleo e gás natural da companhia teve leve queda de 1%, passando de R$ 2,552 bilhões para R$ 2,531 bilhões. Segundo a companhia, esse desempenho ocorreu devido à desmobilização do FPSO – Brasil (Roncador) e à parada da plataforma P-20 (Marlim). "Em março a companhia atingiu a média mensal recorde de 395 mil barris de petróleo por dia de produção no pré-sal", informou a Petrobras.
O volume de vendas no mercado interno foi 3% superior em relação ao primeiro trimestre de 2013. De acordo com a Petrobras, os destaques ficaram para o crescimento de 3% da venda de diesel e de 4% na de gasolina.
Enquanto isso, o endividamento total da companhia - considerando curto e longo prazo - subiu 15%, passando de R$ 267,820 bilhões no final do ano passado, para atuais R$ 308,147 bilhões. Enquanto isso, o endividamento líquido subiu 4%, de R$ 221,563 bilhões para R$ 229,669 bilhões.
Fluxo de caixa
O fluxo de caixa líquido da Petrobras fechou o primeiro trimestre negativo em R$ 10,778 bilhões, ante resultado negativo de R$ 1,441 bilhão um ano antes. Em relatório, a companhia informou que a principal necessidade de recursos em 2014 foi para financiar os investimentos em áreas de negócio, com R$ 20,336 bilhões. "Tais recursos foram proporcionados por uma geração de caixa operacional de R$ 9,415 bilhões, além de captações líquidas que totalizaram R$ 44,001 bilhões, proporcionando um acréscimo de R$ 32,221 bilhões nas disponibilidades ajustadas no período", informou a companhia.
A geração operacional de caixa teve queda de 37% em relação ao mesmo período de 2013, impactada, principalmente, pelo aumento na necessidade de capital de giro em função do incremento no saldo dos recebíveis de operações comerciais e formação de estoque. De acordo com a Petrobras, os principais usos do caixa foram relacionados a investimentos nos negócios, totalizando R$ 20.336 milhões.
No final do primeiro trimestre, o caixa e equivalentes de caixa atingiram R$ 68,467 bilhões, contra R$ 37,172 bilhões em 31 de dezembro de 2013. Enquanto isso, as disponibilidades ajustadas cresceram 70%, passando de R$ 46,257 bilhões no fim do ano passado para R$ 78,478 bilhões.
Impacto do Plano de Demissão
Segundo a companhia, a queda de 26% no lucro operacional, que fechou o período em R$ 7,577 bilhões, foi decorrente do provisionamento de R$ 2,396 bilhões com o (PIDV) Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário, compensado parcialmente pelo aumento do lucro bruto e ganhos na venda de ativos de R$ 731 milhões. O PIDV teve a adesão de 8.298 empregados.
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