Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Mais da metade dos influencers brasileiros são afetados por fraudes

Levantamento da HypeAuditor indica que a principal atividade fraudulenta nos perfis de redes sociais são os comentários inautênticos.

Fake influencers são pessoas reais com perfis nas redes sociais, mas com alguns elementos operados por robôs ou bots, por exemplo, entre comentários e curtidas que simulam um seguidor real. A caracterização foi fruto de análises da HypeAuditor, ferramenta que realiza a análise de influencers para campanhas de marketing, junto a Apex, agência de comunicação corporativa. O estudo concluiu que, ao todo, 56,24% dos influenciadores digitais do Brasil são impactados por fraudes. 

 

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(Crédito: vectormine-shutterstock)

As companhias analisaram mais de 500 mil perfis que contam com mais de 1 mil seguidores no Instagram. A média contrasta com o resultado obtido nos Estados Unidos, que fica em 33,89%.

O número de fraudes é crescente à medida que o número de seguidores aumenta. Os grupos de influencers mais afetados são os que têm mais de um milhão ou entre 100 mil e um milhão de seguidores, com 65,3% e 62,4%, respectivamente. Na sequência aparecem os que têm de 20 mil a 100 mil (59,9%) e 5 mil a 20 mil followers (56,7%). Já os nano-influencers (que tem entre 1 mil e 5 mil seguidores) são os menos impactados por fraudes (52,6%).

A atividade fraudulenta mais notada pela pesquisa são os comentários inautenticos: no geral, 26% dos influencers brasileiros contam com mais de 30% deste tipo de comentário em suas postagens. Estes são caracterizados pela junção de emojis ou palavras como “uau”, “legal”, “incrível”, entre outras, além de menções a outras contas, comentários para participar de sorteios e promoções, por exemplo.

Entre os mecanismos categorizados como frutos de bots, as panelinhas de engajamento (pods, em inglês), são, segundo o levantamento, grupos de discussão privados em plataforms como Facebook e Telegram. O comportamento acontece quando um participante  inclui um link para um grupo de discussão com algum comentário com três ou mais palavras (como curtam, comentem, salvem etc). Em seguida, o mesmo participante rola a conversa para cima para ver os últimos 10 links de outros bloggers a fim de repetir o comportamento com outras publicações. No Brasil, 2,2% dos influenciadores participam das pods.

As companhias alertam para o fato de que muitos dos que se envolvem em fraudes são vítimas de serviços encontrados no Google, que prometem aumentar a popularidade dos perfis. Contudo, isso pode ser feito de forma espontânea. O custo para adquirir mil inscritos – que não são reais – fica entre US$ 25 e US$ 50. 

Os setores que mais sofrem com as fraudes são o de moda (77,9%), modelos (77,6%), beleza (75,6%, estilo de vida (72,9%) e luxo (72,7%). Na contramão, artistas, HQs & desenhos, carros & motos são os menos afetados com atividades fraudulentas nas plataformas, com 34,7%, 36,2% e 39,5%, respectivamente. 

 

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