A fiscalização implacável da Receita Federal por meio da Operação Maré Vermelha, deflagrada em 19 de março, está colocando empresas que trabalham de forma honesta na mesma "vala comum" de contrabandistas e meliantes. A avaliação foi feita por Luiz Fernando Antonio, ex-diretor do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) do MDIC, após publicação de artigo no Portogente sobre as consequências da Operação.
Segundo ele, por mais meritório que seja o trabalho da Receita, o prejuízo causado por esta ação para o Brasil é “incalculável”. E questiona: “Será que a RF tem realmente condições de controlar preços de produtos importados? Será que realmente tem condições de controlar a qualidade destes produtos? Será que tem efetivo de pessoal qualificado e em quantidade que possa atender [a] esta tarefa?”.
Um fator que tem incomodado os importadores é não saber qual o percentual das cargas que foram prejudicadas no processo de liberação efetivamente foi detectada como contrabando, descaminho ou triangulação.
Luiz Fernando Antonio também demonstra preocupação com os entraves que a falta de fluidez na movimentação de produtos acabados geram ao fornecimento de mercadorias a milhares de varejistas que “contratam milhares de empregados e atendem à grande classe média e pobre do País”.
FONTE: BLOG DIA-A-DIA - PORTOGENTE
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Eu estranho bastante a posuição do Sr. Luiz Fernando Antônio, pois, enquanto Diretor do DECEX, ele fez coisas parecidas no âmbito daquele órgão, centralizando as análises dos pedidos de licenças de importação em Brasilia, sem que o DECEX tivesse condições operacionais paar tal. O resultado foi um desastre total.
Eu não questiono o mérito da operação. A RF precisa realmente fiscalizar, para inibir práticas irregulares.
O problema está no aspecto operacional.
Como a estrutura das Aduanas é pequena, está havendo acúmulo de despachos a serem concluidos. E isto está se refletindo nas áreas alfandegadas, trazebndo ao Brasil mais ônus do que bônus.
Se a medida não tivesse sido adotada tão açodadamente por pressão dos SENHORES das indústrias, a RF poderia ter feito um planejamento maior, inclusive com os recintos alfandegados.
BARON compactuo tb com vc!!!! sensibilizado os cambaus!!! são apenas grupos de cara-de pau!!! oleo de peroba neles!!!!nesta todos estão a perder, sem duvidas, mas que nao percam mais as empresas!!!! estas tem que estancar!!!! nao pode continuar desta forma!!!!vejamos que diversas empresas estão entrando em recuperação judicial, ( que estão sendo negadas em sua maioria...) nao estão com o FGTS em dia....nem com os impostos!!!! será que esta turminha de associaçoes poderiam "" arcar"" com estes prejuizos""??? visto que eles defendem o poder aquisitivo das classes menos favorecidas???e quem sabe fazer doação para este pessoal ???e talvez até para as empresas para que lelas invistam???rs..rs....pqp.....estamos ferrados!!!
Fiquei extremamente "sensibilizado" com a preocupação do Sr. Luiz Fernando Antonio com o argumento “contratam milhares de empregados e atendem à grande classe média e pobre do País”.
É muita cara de pau para um sujeito só.
em minha mediocre opinião, a RF tem é que aumentar esta fiscalização!!! e dificultar ao maximo , para poder desestimular um pouco as importaçoes!!!!hoje tenho plena consciencia de tanto prejuizo que o Brasil está tendo!!! vamos pensar da seguinte forma :
a) nao adianta o governo ""produzir"" bolhas de consumo!!!!!
b) isto terá um preço cada dia mais alto, e seguidamente se dá novo estimulo zerando ""ipi"" e outras artimanhas visando aumentar o consumo...
c) são atitudes simplesmente paliativas.....
d) e quem vai pagar pelas cacas somos nós, nossos filhos, netos!!!!enfim ...as proximas geraçoes!!!
é passado o momento de uma decisão seria e tomada de providencias!!! seja do governo ou do povo!!!!!
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