Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Ministro da Previdência Social, afirmou que é preciso estudar alternativas ao fator previdenciário

CUT volta a defender fim do fator previdenciário

SÃO PAULO – Na última quinta-feira (14), o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, afirmou que é preciso estudar alternativas ao fator previdenciário. Diante da declaração, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) voltou a defender, em nota, o fim do mecanismo.

Ao contrário do que defende Alves, o presidente nacional do sindicato, Artur Henrique, acredita que não se deve substituir o instrumento, mas pôr fim a ele. “O fim do fator previdenciário é mais que necessário”, disse Henrique.

Para o ministro da Previdência, uma substituição deve ser analisada com cuidado, porque a simples extinção do fator faria com que a pasta deixasse de arrecadar em torno de R$ 10 bilhões. “Concordamos que se deva debater alternativas de financiamento à Previdência, mas jamais impondo mais sacrifícios aos trabalhadores”, afirmou o presidente da CUT.

Estudos

Uma das alternativas ao fator previdenciário que está sendo estudada no Congresso Nacional é o estabelecimento da idade mínima para a aposentadoria. Para o sindicato, essa proposta não beneficia os trabalhadores.

“No Brasil, a maioria das pessoas começa a trabalhar cedo e estipular uma idade mínima para que se aposentem no futuro seria puni-las por aquilo que deveria ser motivo de premiação”, considerou Henrique.

Outra medida que está em análise é aquela que considera para a aposentadoria a soma do tempo de contribuição do trabalhador e a idade. “Além de melhorar o acesso às aposentadorias para os trabalhadores, esse projeto apresenta novas formas de incrementar a sustentação financeira do sistema previdenciário”, considera o presidente do sindicato.

O fator previdenciário

De maneira geral, o fator previdenciário incentiva o contribuinte a deixar a aposentadoria para depois. O instrumento leva em conta o tempo de contribuição do trabalhador, sua idade e a expectativa de vida.

Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, o cálculo do fator foi alterado, postergando ainda mais a aposentadoria do trabalhador. Segundo o INSS, considerando-se a mesma idade e tempo de contribuição, um segurado de 55 anos de idade e 35 de contribuição que pedir a aposentadoria a partir de agora terá de contribuir por mais 41 dias para manter o mesmo valor do benefício.

 

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