Ai, ai…
Nesta terça, Dilma perorou sobre o superioridade do modelo de partilha para o petróleo, contra todas as evidências. Ganhou quase dois minutos no Jornal Nacional só para explicar que ele e melhor porque permite que o país fique com parte do petróleo — como se, no regime de concessão, tudo nos fosse tomado… O regime no Brasil impõe uma pesada carga à Petrobras, que já está abrindo o bico. No governo e na ANP, fala-se em mudanças. A presidente veio a púbico para anunciar: não muda nada e pronto!
No setor aeroportuário, também há a obrigação da participação do Estado. Leiam o que informa a Folha. Volto em seguida.
Por Mariana Sallowicz:
Às vésperas do leilão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, afirmou ontem que é “um sacrifício” para o país cumprir a participação de 49% da Infraero nos consórcios dos aeroportos concedidos à iniciativa privada. “O modelo adotado foi esse, o que é um sacrifício inclusive para o país. Como a Infraero não tem capital, é o Tesouro que faz o aporte necessário para que os 49% sejam cumpridos”, afirmou em evento no Rio. “É um modelo que tem ônus, tem peso para o governo”, completou.
A disputa está marcada para ocorrer em novembro. No leilão anterior, em 2012, foram concedidos os aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF). O edital determina que o consórcio privado ficará com 51% de Galeão ou Confins. Ele afirmou ainda que o prazo de capitalização entre a Infraero e o concessionário era diferente. “Agora quando há um aporte de capital, os dois têm que colocar no mesmo momento e a mesma quantidade.” Para o ministro, isso vai pressionar o Tesouro. “Certamente isso vai sendo avaliado e testado. Com o tempo se tende a ter uma compreensão de que existem alternativas melhores”, disse.
(…)
Voltei
É bem possível que Dilma dê um pito no ministro e anuncie que, também nesse caso, não há nada de errado e que não pode haver melhor vocação para o estado brasileiro do que se envolver com aeroportos… Apontem uma só razão, uma miserável que seja, para que o governo — que dispõe do poder de regulação e, inclusive, de cassação de concessão — se meta como empresário nesse setor. É a mesma que existe para obrigar a Petrobras a ser a operadora do pré-sal: nenhuma! É só tara ideológica que atrasa o país.
Por Reinaldo Azevedo
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Tem que privatizar tudo para acabar com essas corrupções.
Isso me faz lembrar da Vale, enquanto o governo detinha o controle acionario nunca ela havia gerado lucros, era uma empresa inchada(cabide de empregos) apos a privatização é uma das maiores mineradoras do mundo e gera muito mais lucro para o governo com os impostos que são pagos.
a petrobras é outra esta caindo fantasticamente o lucro pois é o maior cabide de empregos do governo do PT, hoje em dia não é somente funcionario concursado que entra, se vc se filiar ao partido e aceitar a deduçao de 30% do salario que vai para o partido está com o pé quase dentro de um cargo na petrobras.
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