Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Movimento Quer Fortalecer a Indústria - (Luta Contra Desindustrialização)

COMENTÁRIO: Nos anos 80 o valor em dólares de nossa manufatura era maior  que  a soma do valor  em  dólares  da    soma do valor em dólares  das manufaturas  da  China  Índia, mais alguns outros paises  da  Ásia. Hoje  esta soma é  10% do valor em  dólares  da  soma da produção manufatureira  da  China e da  Índia. Os  EUA exportaram inpudtrias para  a  Ásia  (  e sofrem com isto) , mas tem algo de valor na economia desmaterializada, tem patentes, conhecimento, virtualidades  com  valor  etc Nós não temos nada   disto. Nada  além de um setor  de inovação atrasado e esmagado pela burocracia  das agências  de financiamento, temos burrice,e  temos contigenciamento. Os que  estão ganhando  dinheiro  com isto  (  de forma  honesta) como o empresário Eike  Batista  é  de se esperar  que possam defender  este modelo, que chamode "substituição de  exportações". Mas este modelo é muito arriscado aqui. Nós temos ainda muita pobreza,  fome, e  exclusão social e  educacional , que  precisam ser resolvidas, eum forma  de resolver  é  estimular atividades intensas em  mão de obra.

Desta vez, empresários e sindicalistas estão do mesmo lado. Eles pedem medidas que barrem o que classificam de desindustrialização do País


Sábado, 25 de Fevereiro de 2012, 03h06
CLEIDE SILVA

Um grupo de 27 entidades, das quais 19 empresariais e oito sindicais, quer compromisso efetivo do governo para barrar o processo de desindustrialização no País. Eles defendem medidas de proteção contra importados, desoneração de investimentos e ações macroeconômicas relacionadas a juros e câmbio. Do contrário, empresários e trabalhadores da indústria de transformação prometem ir às ruas em protestos por todo o País em defesa da produção nacional.

O movimento reúne entidades como Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Abimaq (máquinas e equipamentos), Sindipeças (autopeças), Abit (têxtil), Força Sindical e CUT. Na segunda-feira, estava confirmado encontro com o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, para debater o tema na sede da Fiesp, em São Paulo. Na tarde de ontem, ele cancelou presença.

"É lamentável, pois o ministro do Desenvolvimento não pode ter nenhum compromisso mais importante neste momento do que um encontro com o setor produtivo", afirmou Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Segundo ele, durante todo o ano passado, o governo foi alertado sobre a perda de competitividade do País e o déficit da balança comercial, mas quase nada foi feito.

Pimentel propôs a presença de outro representante do ministério, mas as entidades recusaram. "Se já é difícil obter compromisso do ministro, imagina de um representante", diz Skaf.

A balança comercial do setor de manufatura teve saldo negativo recorde de US$ 93 bilhões em 2011. A indústria de transformação, que em 1985 representava 27% do PIB, viu essa participação cair a cerca de 16% no ano passado e a tendência é de continuidade de queda em 2012.

Mesmo sem Pimentel, o grupo se reunirá para finalizar um manifesto, chamado de "Grito de alerta em defesa da produção e do emprego". O texto traz as razões do movimento e sugere medidas emergenciais apresentadas em cinco itens: Macroeconômicas; Investimento produtivo como promotor do crescimento econômico; Defesa comercial/inversão do quadro de invasão das importações; Fim de incentivo fiscal à importação; e Crescimento industrial como prioridade da política econômica.

O manifesto é "simbólico" e não será entregue ao governo. "Não adianta levar documento, o que precisamos é de providências", diz Skaf. "Não queremos que o governo nos receba só para dialogar, queremos medidas concretas e, se isso não ocorrer, vamos partir para manifestações." Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, ressaltou que, neste momento, "a única coisa que une trabalhadores e empresários é a defesa da indústria nacional para enfrentar a onda de importações que tem quebrado muitas empresas".

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, lembrou que a política de juros altos e câmbio valorizado já promovia desindustrialização, mas o quadro está se agravando.

Guerra. As entidades têm um calendário preestabelecido para manifestações em várias capitais, a partir de 15 de março, mas podem optar por um dia único de protestos em todo o País.

Na terça-feira, a primeira ação conjunta será a visita a todos os senadores, incluindo o presidente do Senado, José Sarney, para pedir urgência na aprovação da Resolução 72. A medida acaba com a guerra fiscal travada em vários Estados que oferecem benefícios para o desembarque de produtos importados em seus portos. Por causa da entrada desses importados, segundo as entidades, 770 mil empregos deixaram de ser criados desde 2007.

O diretor-superintendente da Abit, Fernando Pimentel, diz que a guerra fiscal garante aos importados benefícios relativos ao ICMS que o produto nacional não tem. "Não se trata de xenofobia, o que seria retrocesso, mas, se nada for feito, o Brasil ficará para trás, pois outros países estão defendendo sua indústria."

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Comentário de GEORGES LOUIS D. DE CASTRO em 27 fevereiro 2012 às 18:12

JÁ NÃO TEMOS MAIS A QUEM APELAR!!!VAMOS PARAR AGORA!!! OU FECHAR PARA SEMPRE!!!

Comentário de Anderson de Oliveira em 26 fevereiro 2012 às 20:34

Senhores, a situação é realmente muito grave, esse movimento já aconteceu há 15 anos atrás nos EUA e deu no que é hoje, dessa forma, as providências já deveriam ter sido tomadas há muito mais tempo !!!!!!

Comentário de adalberto oliveira martins filho em 26 fevereiro 2012 às 18:38

todas as entidades acima, mais integrantes de governo e sindicatos deixarão uma historia para o Brasil que será lembrada por centenas de anos....já passou o  momento de milindres, ideologia politica e os cambaus,......agora é definir o que querem :

a) continuar com a palhaçada e farsa virtual de que tudo está bem no Brasil, sem olhar um palmo a frente do nariz

ou

b) tomarem atitudes imediatas!!!!nao apenas manifesto a nivel nacional.....TEMOS QUE PARAR ESTE PAÍS!!!! E EXIGIR :

- COTAS PARA IMPORTAÇÃO

- BNDS EMPRESTAR PARA PEQUENOS E NAO PRIVILEGIARS APENAS ALGUNS COMO SEMPRE O FAZ

-  DIFICULTAR OPERAÇOES BANCARIAS , COM ELEVADAS TAXAS DE JUROS , PARA QUEM IMPORTA

agora é simples, é questão de ATITUDE e SACO ROXO!!!!! 

nao adianta manifestos!!! temos que parar e ponto final!!!!ATÉ QUE SE RESOLVA DEFINITIVAMENTE!!! VAMOS ARCAR COM ESTAS CONSEQUENCIAS, E NAO MAIS COM O DESCASO DO GOVERNO E OUTRAS ENTIDADES QUE SOMENTE PROMETEM...PROMETEM....E PROMETEM....QUE VAO PENTEAR MACACOS!!!!

A VEZ AGORA É NOSSA!!!!É DO POVO!!! É A FAVOR DE UM FUTURO PROMISSOR PARA NOSSO BRASIL!!!! CHEGA DE OMISSÃO!!!!

Comentário de Dalvio José Bertó em 26 fevereiro 2012 às 13:06

Está na hora de todos se mexerem.Por outro lado, há leis de nacionalização, pela qual é obrigatório contratar,comprar, em suma fazer aqui no Brasil, equipamentos para uso nas estatais( Petrobrás,entre elas) que não consegue ser efetuado com competitividade( custo maior que no exterior).Então, o que resta é fazer com elevado custo, por isso até mesmo se fala que houve a substituição do Presid.da Petrobrás. Deve ter havido outros problemas, mas deixa isso prá lá.Por enquanto é a desindustrialização,que o Gov.leva de barriga, como consta em outro comentário a essa excelente matéria.

 

Comentário de Julio Caetano H. B. C. em 26 fevereiro 2012 às 13:02

Muito bem. Espero que as Entidades Representativas de todo o pais manifestem-se urgentemente, não fazendo como o governo que empurra com a barriga as providências a serem tomadas; espero também que o tema entre nas Redes Sociais, pressionando a quem de direito.
Segundo Geraldo Vandré: "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,"

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