Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Vietname, Bangladesh e Índia deverão assumir-se como as três economias com crescimento mais rápido do mundo até 2050, com a Índia a suplantar os EUA como a segunda maior economia mundial nessa altura, de acordo com as previsões de um novo relatório.

O relatório “’The World in 2050”, da PricewaterhouseCoopers (PwC) mostra que os mercados emergentes deverão dominar entre as 10 maiores economias mundiais até 2050. O relatório apresenta projeções de crescimento global a longo prazo para 2050 relativas às 32 das maiores economias do mundo, o que representa cerca de 85% do PIB mundial em termos de paridade de poder de compra (PPP).

Atualmente, a China, os EUA e a União Europeia são as três principais economias do mundo, mas até 2050 esta situação deverá mudar – com os EUA a caírem para o terceiro lugar no ranking global do PIB e a Índia a ocupar o segundo lugar, com 15% do PIB mundial, em relação aos 7% atuais.

A participação dos EUA deverá baixar de 16% para 12%, enquanto a China aumentará a sua participação de 18% para 20% até 2050.

A Europa também perderá terreno para a Índia e a China, com a sua quota de PIB mundial a cair para 9% até 2050, em relação aos 15% atuais. O relatório prevê ainda que o crescimento do Reino Unido tenha o potencial de ultrapassar a taxa média na União Europeia, depois de o impacto transitório do Brexit ter passado, embora o crescimento mais rápido da grande economia da europeia seja o da Polónia.

A economia mundial pode mais do que duplicar de dimensão até 2050, segundo a PwC, graças à melhoria contínua da produtividade tecnológica. Os mercados emergentes vão continuar a ser o motor de crescimento.

O relatório antevê que os mercados emergentes possam crescer, em média, cerca de duas vezes mais rápido do que as economias avançadas, aumentando a sua participação no PIB mundial de 35% para quase 50% até 2050. O Vietname, as Filipinas e a Nigéria darão os maiores saltos, passando do 32.º para o 20.º lugar, com uma taxa de crescimento médio de 5,1%.

Apesar disto, a PwC ressalva que as economias emergentes precisam «de melhorar significativamente as suas instituições e infraestruturas» se quiserem manter o potencial de crescimento no longo prazo. «Devem realizar investimentos sustentados e eficazes na educação, infraestruturas e tecnologia», aponta o relatório. «O crescimento moderado da procura global e a queda do preço do petróleo nos últimos anos têm sublinhado a importância das economias diversificadas para um crescimento sustentável a longo prazo; subjacente a tudo isto, há uma necessidade de desenvolver instituições políticas, económicas, jurídicas e sociais, de inovação e empreendedorismo, criando economias seguras e confiáveis ​​para fazer negócio», refere o documento.

O relatório destaca ainda uma série de desafios que a economia global enfrenta, incluindo desenvolvimentos estruturais, como o envelhecimento da população e as alterações climáticas, a queda do crescimento do comércio mundial, o aumento da desigualdade e o aumento das incertezas geopolíticas.

Para que as empresas possam ultrapassar estes obstáculos e capitalizar o crescimento das economias emergentes, a PwC sugere a adoção de estratégias «flexíveis, dinâmicas e pacientes». «As empresas internacionais e outros investidores precisam de ser pacientes o suficiente para enfrentar os altos e baixos económicos e políticos no curto prazo, que inevitavelmente ocorrerão de tempos a tempos nos mercados emergentes à medida que estes avançam para a maturidade», conclui o relatório.


FONTEJUST-STYLE.COM
http://www.portugaltextil.com/india-vai-ultrapassar-eua/
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