Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

NOSSA ARMA CONTRA INVASÃO CHINESA É A PRODUTIVIDADE

OS  DRAGÕES  CHINESES QUE  SE  CUIDEM

A PARTIR DE 1973 UM GRUPO  DE TÉCNICOS BRASILEIROS VIAJARAM  A  ITIMA - USA, ONDE UMA  BAGAGEM TÉCNICA E SISTEMÁTICA, FOI  CAMBIADA DOS  CANTÕES  DA  EUROPA E ESTADOS UNIDOS, ONDE SE PROCESSOU UMA VERDADEIRA  CORRIDA EM  CIMA DE  CONTROLE  TÉCNICO  DAS  FIBRAS, CONTROLE  DE  QUALIDADE  ELETRÔNICO, CONTROLE  EFETIVO  E  EVOLUIDO  DA  EFICIÊNCIA, E  SOBRETUDO COM ABRIDORES  E  BATEDRES MODERNOS,  ALIMENTANDO  CADAS DE  EXTREMA TECNOLOGIA DOTADAS  ALTISSIMAS  PRODUÇÃO, COM MENOR INDICE  DE  "NEPS" POR  POLEGADA  QUADRADA.

AS  ESCOLAS  TÉCNICAS TÊSTEIS E  TAMBÉM MISSÕES DE  APOIO  TÉCNICO ADVINDAS DA  EUROPA  E  ÁSIA.

NESTA ÉPOCA JÁ  EXISTIAM MASSAROQUEIRA E  FILATÓRIOS DE  ÚLTIMA  GERAÇÃO, EM  FUNCIONAMENTO NO PAÍS,  QUE CONTRASTAVAM, COM OS ANTIGOS TEARES “PÉ DURO” DE  EXTREMA  LENTIDÃO.

ALGUMAS EMPRESAS TIPO COTONIFÍCIO TORRE (EXTINTA), BANGÚ E  OUTRAS, JÁ PORTAVAM  A  TECNOLIGIA DOS (dsl), DRAPPER SEM LANÇADEIRA.  ERA  UM  GRADIOSO SUCESSO VÊR ESTAS MÁQUINAS EM  FUNCIONANMENTO, PORÉM, COM  A  MÁ QUALIDADE  DA  PREPARAÇÃO  DOS  FIOS,  COMPOSTOS DE “NEPS”  E  “FLAMÊS” EM  EXCESSO, NA  TECELAGEM OCORRIA  UM  GRANDIOSO PROBLEMA.  PERCEBIAMOS QUE OS  TEARES  SERIAM  CONDUZIDOS, POR O1  TECELÃO  E  O1  AJUDANTE  PARA GRUPOS COM POSSIBILIDADES DE 24 A 36 MÁQUINAS(PREVISÃO).  

EM  FUNÇÃO DE  EXCESSIVAS  PARADAS  DECORRENTES DO PREPARO  DE  FIOS  E  ENGOMAGEM, HAVIAM  GRUPOS  COM 2  ATÉ  3 AJUDANTES. 

DEVIDO A  ALTA  VELOCIDADE  DAS  BATIDAS POR  MINUTO COM O  QUADRO  DE PENTE, OS  DEFEITOS  NA  TELA PRODUZIDA ERAM  EXCESSIVOS POR  METRO  QUADRADO.

  EM  1968 A 1980, COM O  GOVERNO INCENTIVANDO COM  FINANCIAMENTOS “ESPECIAIS”, O  QUADRO MUDOU E  HOUVE  PORTANTO UM  EQUILÍBRIO TÉCNICO E MERCANTIL.

ATÉ  AI TODAS  AS PROVIDÊNCIAS  TOMADAS PELO  GOVERNO BRASILEIRO  E PELA  INICIATIVA  PRIVADA, TINHA UM ÚNICO OBJETIVO  QUE  ERA  A PRODUÇÃO, LEIA-SE  EFICIÊNCIA.

NA  DÉCADA  DE 80/90 TODOS  OS “TIGRES”  VOLTARAM  A  RUGIR.

PORQUE, NOSSOS  CONCORRENTES TEEM A  FORÇA, O PODER E UM  EXCESSO  DE  POPULAÇÃO  DISPONÍVEL PARA  O  TRABALHO, NUMA  PROPORÇÃO EXTRAORDINARIAMENTE SUPERIOR AO PAÍS  CHAMADO  BRASIL.

NOSSO PAÍS, JAMAIS  FARÁ  FRENTE AO PODER  DO DRAGÃO  CHINES.  HOUVE INTENCIONALMENTE UM  DISVIRTUAMENTO REALMENTE  GRANDE  DO  TRABALHO E DO  TRABALHADOR, POR PARCIMONIAS (TIPO BOLSAS: FAMÍLIA, BOLSA GÁS E OUTRAS), QUE NA  LÓGICA É  MAIS  ACEITÁVEL TE-LAS,  QUE  FICAR  HORAS  NUMA  SALA  FECHADA  E UMIDIFICADA, ONDE O  QUE  EXISTE  MAIS  ACENTUADO É UM  RUIDO  DAS MÁQUINAS E UM  SALÁRIO NÃO MUITO  CONVIDATIVO.

PRODUTIVIDADE

A  GRANDE  SAÍDA  PARA  ENCARARMOS  OS  TIGRES, OS  DRAGÕES, OU,  QUEM  QUER QUE  VENHA, É  SEM  DÚVIDA, UMA  TÉCNICA DE  ANOS E  ANOS  PASSADOS,  CHAMADA  “PRODUTIVIDADE”:    A PRODUTIVIDADE QUE  AS  TECELAGENS, MALHARIAS  E  CONFECÇÕES PODERÃO  ALCANÇAR, TRARÁ SOBRETUDO A  RESULTANTE DE MENOR  CUSTO OPERACIONAL, MENOR  INCIDÊNCIA  DE  FALHAS  E  ERROS  ESTRUTURAIS  DO PRODUTO, SALÁRIOS PAGOS  COM  INCENTIVO  DA PRODUÇÃO E QUALIDADE, TUDO ISTO PODERÁ SE  SOBREPOR  A  FÚRIA  DOS  CONCORRENTES.

NOSSA ÚNICA  CHANCE ÉE  RECICLARMOS A  MENTALIDADE DOS  NOSSOS  EXECUTIVOS, QUE  TÃO  BEM EXERCEM  COM POSTURA EFICAZ DE MAIOR PRODUÇÃO, E, ASSIM, AFEITOS AO ENTENDIMENTO DO USO DA  PRODUTIVIDA, ALCANÇAR-SE-A  UMA POSIÇÃO CONCORRÊNCIA REALMENTE  OBJETIVA E  LEAL.

A  AREA  TÊXTIL  EM  GERAL  DEVERÁ   CLAMAR AO GOVERNO FEDERA, PELA  ADEQUAÇÃO  DAS  TAXAS DE IMPORTAÇÃO  PARA  PRODUTOS VINDOS  DOS PAISES EXPOSTOS,  E  ASSIM, PODEREMOS NEUTRALIZAR NOSSO FERRENHOS  CONCORRENTES.

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