REYNALDO ROCHA
O Brasil é uma peça de Ionesco. Estamos vendo uma encenação política de A Cantora Careca. É o teatro do absurdo. Os personagens pouco dizem de lógico. O absurdo é o centro da trama. Assim é o Brasil lulopetista.
Não ouvem. Quando acreditam ter ouvido, confundem o português com o búlgaro clássico. E respondem em mandarim.
A plateia fica abismada com o que ouve e não entende. Seria o teatro do absurdo elevado à enésima potência, se os autores ao menos soubessem escrever.
Queremos o fim da corrupção? Eles respondem com uma proposta de constituinte chavista.
Exigimos melhor educação? Eles propõem um plebiscito para financiarmos as campanhas de Collor e Renan. Nada mais didático.
Exigimos saúde? Eles criam o serviço civil obrigatório para que ministérios petistas aparelhados possam negociar para qual cidade mandar o médico em formação, a partir de módicas contribuições partidárias derivadas dos melhores locais. Se houver recusa, não há diploma! Assim como pilotos da FAB são obrigados a transportar renans a casamentos e esperar até de madrugada pelo fim da festa, agora serão os médicos que deverão ─ por dois anos ─ atender onde os petistocratas definirem o local.
A inconstância partidária dos políticos de aluguel nos agride? Eles propõem que deixemos com eles ─ pela lista fechada ─ a escolha de quem deve nos representar.
É ou não um absurdo? Teatro, sabemos que é.
Ionesco não era surdo. Era iconoclasta e revolucionário.
Os petistas também não são surdos. São hipócritas e desonestos.
O absurdo não os une. Um era arte, outro é somente delírio ditatorial.
Dilma sequer é personagem cômica. É algo indefinível. Tenta ser amável humilhando a todos. Acredita ser simpática portando-se como guarda de presídio nazista. Tem a simpatia das hienas. O carisma da personagem que entra muda em cena e sai calada. A subserviência ao dono que nem mesmo os romanos tinham com os imperadores.
Lula é um personagem à procura de um autor. Só tem a fixação de ser menor ─ sempre ─ em relação a quem mais admira. E tem a certeza que tudo o que fizer será perdoado, como um ébrio em peça de Nelson Rodrigues.
O teatro tem palco e plateia fiel. Um tipo de espectador diferente: o que não paga para ver a peça. Recebe para bater palmas.
Nesse aspecto, mais parece plateia de desfile na Alemanha hitlerista. Só que movida a tubaína, sanduíche e algum dinheiro vivo.
Os mais importantes não recebem o ajutório dentro do ônibus contratado para levar o coro dos felizes para a plateia do show. Já receberam na boca do caixa oficial.
É ou não é um absurdo? Sem nada de teatral.
Nesta quinta-feira, dia 11 de julho, veremos esta plateia pronta para aplaudir qualquer absurdo que venha a ser encenado.
E não será teatro.
É a distância do Brasil real do picadeiro barato que o lulopetismo imaginou ter transformado o Brasil. Onde além do palco, existem palhaços na plateia.
De novo, estão errados.
Ionesco era um gênio.
Lula e Dilma testam até onde vai a ignorância humana.
É mesmo um absurdo
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/secao/feira-livre/
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Os petistas também não são surdos. São hipócritas e desonestos.
O absurdo não os une. Um era arte, outro é somente delírio ditatorial.
Entendo o motivo da publicação de um artigo deste, que apenas "revira o vômito". Mas acredite sr. Valdir revirar o vômito também faz parte do processo de ser construtivo. Serve para tentar abrir os olhos daqueles que não enxergam nada, nem mesmo os bons exemplos. Esses artigo animam o espirito de revolta das pessoas que estão estáticas. Em parte , graças ás publicações de revolta do Facebook é que as ruas estão se enchendo em manifestações. Realmente faltam projetos e pessoas que mostrem o "caminho". Mas primeiro acredito que sejam necessário enfraquecer esta estrutura podre de corrupção que não é nova e nunca acabará.
Romildo,
Se no seu entendimento o Problema do Brasil são Lula e Dilma, vou parar por aqui. Se o governo deles não foi bom, tampouco Sarney, Collor e FHC me agradaram.
Afirmo categoricamente. Podem excluir totalmente Lula, Dilma, enfim Todo o PT. Nada mudará. A Corrupção não é uma Doença Petista, mas sim uma doença que contaminou grande parte do povo brasileiro e mundial. Não levará um ano nem dois, mas várias décadas para mudar isto. Sejamos os primeiros a "Jogar a Estrela ao Mar" e salvar sua vida. Temos que Pensar, Agir e Falar com Ética. Sem este exemplo de civilidade nada mudaremos.
Lula e Dilma testam até onde vai a ignorância humana.
Eu idem,
E agora? O que devemos fazer?
Apenas nos enojarmos com toda esta Currupção Desenfreada, sem Sigla ou Ideologia?
Creio que nossa obrigação é bem maior que esta. Temos que Participar, Sugerir, Disseminar os Bons exemplos para que estes, em nome da ética e da moral, superem os maus exemplos. A corrupção é inaceitavel e deve ser expurgada. Isto é fato. Mas é importantíssimo valorizarmos os acertos, pois sem isto não teremos referencial algum. Se seguirmos apenas nos enojando com a corrupção na política, temo que ao esvaziar a banheira "Joguemos fora o Bebê, junto com a água suja".
Bom dia pra você.
Nas últimas cinco eleições presidenciais votei em "Lulinha Paz e E Amor" e "Dona Dilma". Hoje estou decepcionado com tudo isto que está ai, corrupção desenfreada, 39 Ministérios, 280000 cargos de confiança e a presidencia dependende do Congresso e sendo chantageada para governar, caro Valdir.
Caro Romildo,
Respeito qualquer publicação aqui postada.
Eu, e acredite, a grande maioria do povo brasileiro está ciente de que a situação atual do país não é boa. A corrupção, acima "Vomitada" em verso e prosa por Reynaldo Rocha, também não é segredo para ninguém. Apenas é preciso que se adicione que está longe de ser uma Invenção ou Exclusividade do "Lulopetismo" descrito com repulsa por Reynaldo.
Sugiro, portanto, que neste momento importantíssimo para o país, trabalhemos no sentido de Construir um país Melhor do que este que temos hoje (não é isto que a multidão está clamando???). Isto só será possível com sugestões efetivas de melhoria.
Mesmo que eu passasse o dia revirando o "Vômito" do Reynaldo, não encontraria algo de construtivo que pudesse guardar em meu acervo, divulgar ou aplicar no dia-a-dia.
Neste momento, é importante deixarmos de lado siglas partidárias e nos atermos ao que "Efetivamente" nos pode trazer melhorias. Não individuais, mas Globais.
Sejamos Construtivos.
Bom dia!
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