Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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O Brasil não pode mais esperar: queremos pena de morte já!

Porque pena pela nossa vida não existe mais

 

Há muito tempo nosso país perdeu o respeito à vida. Quando digo nosso país, me refiro tanto aos governantes quanto aos cidadãos, não todos, claro, mas a uma parte que possui um grande peso em nosso dia a dia.

Mesmo sob todas as leis que nos regem − e que não são cumpridas −, além da falta de bom senso e de racionalidade para a tomada mais simples de decisões no que diz respeito à nossa vida e sua proteção, creio que teremos que partir para a última instância, a pena de morte, para acordarmos no choque essa parcela da sociedade. Ficam, a seguir, minha carta e sugestões ao alto escalão desse país.

 

Meu caro deputado, meu caro senador

Se eu o chamasse de assassino, você se ofenderia? Lógico que sim, pois você acha que nunca matou ninguém!

Mas se eu lhe disser que 40 mil brasileiros serão assassinados, ou não, nos próximos 12 meses, independentemente de sua vontade e atitude?

E, se sua atitude e omissão deixarem que os assassinatos aconteçam, será que ainda assim você não se sentiria um verdadeiro assassino?

Lógico que você deveria se sentir como tal! E não de uma, mas de mais de 40 mil vítimas, um verdadeiro genocídio!

Então, em nome dos mais de 40 mil nossos irmãos que serão assassinados nos próximos 365 dias, lhe peço: basta! Queremos pena de morte já! Com prioridade absoluta sobre as demais leis, esdrúxulas em sua maioria.

Parlamentar brasileiro, por favor, desperte! Não aja como um “diabo vestido de santo”, com a desculpa de que “quem deve decidir sobre a vida dos outros é Deus”. Sejamos realistas, porque um bandido com uma arma na mão se acha acima de Deus.

Tenha presente que, com a pena de morte, você não matará nenhum bandido assassino, porque será ele próprio, o bandido, a decidir se quer ir para a morte ou não, no exato momento em que decidir matar uma pessoa.

Chega de assistir de camarote ao assassinato de cerca de 45 mil irmãos brasileiros por ano. Sabendo que um assassinato vai acontecer, e não o evitando, sem colocar em risco sua própria vida, isso é crime de omissão, tão grave quanto o próprio assassinato. Afinal, por que alguém se opõe? É cruel matar um condenado por assassinato? Seria, se cada um não tivesse a obrigação de zelar pela própria sobrevivência. Quando você valoriza a vida de um assassino está desvalorizando a minha vida, a sua e de seus filhos. Afinal, a pena de morte não é a vingança da sociedade, mas é dar ao futuro assassino a certeza da própria morte, num ato exemplar, porque, para cada execução pública, milhares de novos assassinatos de pessoas inocentes e trabalhadores serão evitados. Por isso que, para ter os efeitos desejados, é necessário disponibilizar as imagens da execução ao vivo nos canais televisivos.

Mas não são só os assassinatos que precisamos abolir. Precisamos de pena de morte também para:

 

Corrupção na economia pública: Chega de banditismo na administração pública. O brasileiro quer pagar imposto para um governo ético e ver o verdadeiro destino de seus impostos. Pagar para sustentar bandidos no governo não é pagar impostos, mas sim altas “tangentes” a um sistema “quadrilheiro”, tipicamente mafioso. Chega!

Se você, congressista, não votar pela pena de morte para a corrupção, das duas, uma: ou você é, e quer continuar a ser corrupto, ou pretende esperar sua oportunidade para ser.

Mas até os corruptos de carteirinha podem ficar tranquilos, porque a morte seria apenas para os crimes ocorridos após a entrada em vigor da nova lei. Para os velhos, valerão as leis antigas.

 

Tráfico de drogas: Só zerando o tráfico será possível zerar o uso e curar os viciados em drogas. Sem pena de morte, isto é, sem uma pena radical, jamais será possível combater as drogas. Garanto que, com pena de morte por assassinato e por tráfico, qualquer traficante dirá “graças a Deus” por poder dar um basta a uma vida perigosa e reiniciar uma nova, com tranquilidade para ele, seus filhos e toda sua família.

 

Como aplicar a nova lei:

− Por assassinato e corrupção cometidos no período anterior à nova lei: julgamento e penalidade de acordo com a lei anterior.

− Por assassinato e corrupção cometidos após vigorar a nova lei: julgamento e penalidade de acordo com a nova lei, a pena de morte.

− Por tráfico de drogas cometido no período anterior à nova lei: anistia total.

− Por tráfico de drogas cometido após vigorar a nova lei: julgamento e penalidade de acordo a nova lei, a pena de morte.

 

Caro parlamentar brasileiro, está na hora de fechar seus ouvidos aos discursos nocivos de quem, por ignorância natural, coloca falsas filosofias dogmáticas a serviço da desmoralização dos valores humanos. Por favor, isole-se e concentre seu raciocínio para entender que tudo o que fizer de bom para o Brasil estará fazendo para seus filhos, seus netos etc. Não deixe apenas dinheiro para seus filhos, sem ensiná-los a ganhá-lo honestamente. Se não deixar uma sociedade civilizada para seus filhos, não terá deixado nada. Terá, sim, deixado um inferno humano para viverem, com o risco constante de perderem a vida a qualquer momento, e será nesse momento que a realidade virá à tona, que você constatará que o dinheiro não valeu nada. E, se ele for ganho desonestamente, pior ainda, só trará desgraça.

Tudo pelo que lutei, consegui; só falta um Brasil ético e humano, que todos merecemos.

 

* Reprodução liberada*

 

Cav. Giuseppe Tropi Somma é empresário, membro da Abramaco e presidente do Grupo Cavemac.

giuseppe@cavemac.com.br

http://www.costuraperfeita.com.br/edicao/25/materia/ponto-de-vista....

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