Fonte: O Blog do Stephen Kanitz
O melhor editorial da semana foi "O desmonte da Petrobrás", do Estado de São Paulo de quarta feira.
Falta capital, a produção de petróleo caiu, passamos a importar petróleo novamente, um desastre.
E termina com: "O passo mais importante deve ser a consolidação de um novo estilo administrativo, moldado segundo objetivos de uma empresa de energia."
Finalmente, alguém percebe que o problema da Petrobrás é de estilo administrativo.
Qual era o velho estilo administrativo? E quem foi que o implantou?
Não foi Dilma, e sim FHC.
Como alertei ano passado em A Lenta Destruição da Petrobrás, muito antes do desmonte acontecer.
Segundo a Revista Piauí, "Landim da Petrobrás foi sucedido por um presidente que não sabia nada do ramo." "Eu não entendia xongas de petróleo", disse o próprio, na sala de seu escritório.
2. Que o convidado tenha afirmado entender Xongas de Petróleo.
3. Mas conhecia "gente", o suficiente para que o presidente Fernando Henrique ignorasse completamente o xongas.
Ou seja, mesmo depois de FHC saber que o candidato não sabia Xongas de Petróleo, o convidou.
4. Pior, o candidato também não entendia Xongas de Administração, economista que era.
E ia substituir o Landim que fizera um MBA na Harvard Business School.
Mesmo assim, o candidato ACEITOU o cargo! Como o seu sucessor, outro economista, que vivia pedindo conselhos para outros.
O pior é a número 5.
5. O jornalista que entrevistou anos depois este ex-Presidente da Petrobrás, escreve:
XXX operou uma revolução na gestão da Petrobrás.
Abriu as caixas-pretas que pôde abrir, preparou-a para jogar com a concorrência e até extrapolou, querendo acrescentar um X no santo nome da ex-estatal.
Primeiro o uso de gestão, o que mostra que o jornalista também não entende Xongas de Administração, e por isto acreditou quando XXX disse que fizera uma revolução na administração.
Como vemos, 8 anos depois, a Petrobrás está totalmente desmontada.
Pela revolução que a Piauí foi a primeira a elogiar.
Como jornalistas são o espelho da sociedade, não é de se estranhar que nem o Estado de São Paulo, nem a Piauí, tenham percebido o óbvio.
Com exceção dos leitores deste blog, a maioria dos brasileiros acredita que qualquer um pode administrar a maior empresa brasileira, sem os conhecimentos técnicos e preparatórios de um MBA.
Como o Estado mostrou, o problema da Petrobrás é achar um novo estilo administrativo, e não petrolífero.
Enquanto prevalecer esta ideia que para "gerir" a Petrobrás pode se entender Xongas de Petróleo e Administração, vamos ver este país sendo desmontado, lentamente.
Parabéns, lei 7988/45.
a. Detalhe: XXX era adepto da teoria do Gestor. Simplesmente mandou mudar o nome da Petrobrás, para Petrobrax, e criou uma crise para sua "gestão".
Deputados do PT, PCdoB, Psol, PCB, PS, fizeram uma campanha nacional contra, e XXX teve que voltar atrás, apesar da ideia ser boa.
Faltou conhecimento de Administração.
Um Administrador formado, teria submetido a decisão aos 10 milhões de acionistas, numa assembleia ordinária de fim de ano. Isto por Responsabilidade Profissional, ele deve seu cargo aos acionistas, não ao FHC, como ele achava.
Com a aprovação dos 10 milhões de acionistas, nenhum deputado abriria a boca, só para cutucar o PSDB.
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