Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Fonte:|papodeempreendedor.com.br|

Muitos empreendedores acreditam que, para o bom andamento do negócio, é preciso ter uma gestão altamente baseada na disciplina. Sendo assim, eles adotam uma estrutura engessada dentro do grupo e esperam que o colaborador desempenhe suas funções com maior eficiência. Porém, o que se percebe na prática é que esse modelo de gestão convencional está obsoleto, embora infelizmente ainda seja predominante na maioria das empresas brasileiras. O excesso de burocracia dentro das companhias limita a criatividade dos funcionários, além de desmotivá-los. Por outro lado, uma gestão inovadora pode aumentar consideravelmente a vantagem competitiva do negócio e fazê-lo prosperar.

Segundo o professor inglês Gary Hamel, um dos mais renomados especialistas do mundo em gestão, o comportamento das pessoas sofreu mudanças significativas desde o surgimento da internet. Elas estão 24 horas conectadas e recebem informações de toda parte do mundo, e isso tem refletido na maneira com que trabalham e nas expectativas que nutrem em relação a cargos e funções. Foi-se o tempo em que o funcionário dava-se por satisfeito ao receber ordens, agir como robô e ter um bom salário no final do mês. Agora, ele quer se sentir responsável pelo que faz e ser empreendedor dentro da corporação.

O modelo de gestão conservador faz com que pessoas arrojadas se adaptem a uma serie de condições e regras, mas, para isso, quantidades imensas de imaginação e iniciativas humanas são desperdiçadas. Algumas organizações mais antenadas já revolucionaram a maneira como lidam com os colaboradores. No Google, por exemplo, os projetos são desenvolvidos por equipes pequenas de, no máximo, sete pessoas. Assim ocorre maior interação entre os membros do grupo e eles se sentem mais envolvidos nos projetos. Toda semana, os funcionários escrevem na intranet o que estão fazendo para que os outros deem sugestões. O processo é criativo e transparente.

A WL Gore & Associates, gigante americana do setor de tecidos, foi além e aboliu a hierarquia. Lá não existem diretores, superintendentes e gerentes, mas líderes que são eleitos pelos próprios funcionários. Estes também decidem em quais projetos aplicar recursos e não são obrigados a comparecer a palestras e reuniões. Uma reunião é considerada bem- sucedida pelo numero de presentes. No final do ano, os lideres não apenas avaliam como são avaliados por todos os colaboradores. O trabalho em equipe é bastante valorizado, e os colegas também avaliam uns aos outros.

Ao analisar o modelo da Gore, o que se percebe é que a falta de hierarquia, quando bem fundamentada, não faz com que os funcionários tenham um desempenho pior, já que eles estão de fato comprometidos com os princípios da empresa. A Gore fatura US$ 3 bilhões anuais e tem 8 mil funcionários e clientes de peso como Nike e Procter&Gamble.

Exemplos como o Google e a Gore mostram que, para prosperar em um mundo constantemente inovador, vale a pena testar novos recursos gerenciais. Se as empresas quiserem durar em um mercado cada vez mais competitivo, será essencial aprender a inspirar seus funcionários para que deem o melhor de si todos os dias.

E você, caro leitor, acha que a hierarquia deve ser abolida dentro das empresas? Que medidas implementa para incentivar funcionários? Dê a sua opinião!

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Comentário de Regina Guidon de Assis em 13 dezembro 2010 às 14:50

Muito interessante o assunto. Eu sou favorável a um modelo menos engessado, porém acredito que nem todos profissionais estão preparados e/ou têm maturidade suficiente trabalhar de uma maneira mais "solta", sem hierarquia tradicional. Estes modelos da Gore e da Google são muito atraentes e se encaixam bem para deterninados segmentos... Eu gostaria muito de trabalhar dentro deste modelo pois atualmente eu trabalho no modelo tradicional e sinto-me constantemente desmotivada e desestimulada pela falta de engajamento de alguns colegas, que só ficam esperando as ordens do chefe ao invés de tomarem iniciativa na solução de problemas. Tomara que este novo modelo seja uma tendência e que se espalhe rápidamente.

Comentário de Claudio Landi em 11 dezembro 2010 às 11:57

Bom dia, desculpa para l'idioma soy Italiano.

Estò +/- de acordo a abolir a hierarquia, esplico: em una empresa necessita sempre uma pessoa que va a resumir todas la idea que vem do pessoal, o problema major està no medo do pessoal da gerenzia de perder o comando a favor de otro profissional, assim se va a bloquear todas las ideas que chega do pesoal  que pode ajudar la empresa a enfrentar problemas, para a pequena experiencia que tenho, sempre incontrei problemas com a gerenzia, o pessoal e(no especifico falo do pessoal brasilero) està pronto para esto desafio, tem muita vontade de crescer profisionalmente, faltan donos de empresas que accreditan no pessoal da propia empresa para crescer, o resultado final è ottenido da tudo o pessoal da empresas a partir do Diretor e terminar com o Lipador do piso.

Ciao.

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