O FIM DA INDÚSTRIA TEXTIL:
No Blog Textil há um belo texto sobre A Queda de Braço Entre o Setor Têxtil e o Governo: A tônica seria que a ABIT (Associação Brasileira da Indústria Textil) não consegue sensibilizar o Governo em por restrições têxteis a países como China, Paquistão, Indonésia, Vietnam, Índia, etc., que fazem dumping de seus produtos (e ate tecidos e fios) no mercado brasileiro, consequentemente acabando com a nossa indústria. Eu vejo “o porquê” disso de uma maneira clara e simples, bem como aponto alguns problemas que assolam e nos levaram a esse ponto de penúria.
A posição do Governo em não por restrições aos importados é tão simples que ate peço desculpas por explicar o óbvio aos doutos amigos: A balança de comercio entre Brasil e China, FAVORECE O BRASIL. Se impusermos restrições à China e ela nos retaliando, sairemos perdendo ainda mais: Daí, a coreografia do ABIT em clamar por restrições ao Governo mesmo sabendo que efetivamente não chegará a lugar nenhum.
Agora, o que poderíamos fazer?
(1) De imediato cortar o contrabando que entra pelas fronteiras porosas e portos corruptos do Brasil. Isso já é feito, diria um amigo. Sim já é feito, mas de maneira teatral, prisões pontais, e esporádicas, meras miçangas para enganar índio e fazer um carnaval para inglês ver. Isso não funciona, pois ate então no Brasil vence a corrupção e a safadeza.
(2) Uma campanha de esclarecimento ao povo tipo “COMPRE DO BRASIL”. Mas, também isso não funcionaria porque os contrabandistas e maquiladores venderiam o importado com um “certificado de fabricação nacional” falsificado. Esporadicamente um desses contraventores seria pego, pagaria uma pequena fiança e estaria na rua. Moral da historia, no Brasil o crime compensa.
(3) Educação do povo: Temos outros problemas decorrentes da psique nacional: Somos um povo (de modo geral) sem noção. Eu creio firmemente que os recipientes de Bolsa Família, Bolsa Índio, Bolsa Minorias, Bolsas Mae Solteira, Bolsa Presidiário, Bolsa do Catzo, não leriam a propaganda do “COMPRE DO BRASIL”, e ouvindo-a não intenderiam coisa nenhuma e continuaria comprando o ”importado mais baratinho, que quase não se vê a diferença e faz o mesmo farol” - e é assim que funciona uma nação de ignorantes.
(4) Melhorar e baratear a produção: Em tese isso e viável é consequência do princípio de oferta e demanda. Poderíamos em teoria fazer artigos melhores e competitivos aos “importados”. Mas isso é impossível: Quem tem fabrica sabe o “custo” de se obter um empréstimo, o “custo” de não fortuitamente multado. O custo de doações de faixas, camisetas e o catzo. Lamentavelmente só poucos líderes de nossa indústria têm uma conta de caixa dois, tipo “mão na roda” para o PT no Banco da Grand Bahamas para receber por fora e nem todos têm coligações partidárias para subsidiar a sua empresa com dinheiro politico, dinheiro do erário.
Dai, enquanto o CERNE do problema, a falta de programação, de leis, de governabilidade, de contenção a corrupção generalizada não for resolvida, estamos todos falando baboseiras e futilidades.
Sejamos francos: As grandes indústrias têxteis sobrevivem, pois seus donos estão diversificados em outros negócios mais rentáveis. Alguns Bancos, outro Grãos, Portos, outros fazem negócios “bom para todo mundo”, com políticos, outros sonegam. Outros trabalham em fundo que quintal a lá Índia e Paquistão, Outros estão na Indústria Textil para Esquentar ou esfriar dinheiro, outros estão com “Factoring” (eufemismo Brasileiro para “agiotagem”) como atividade primaria e a indústria textil e ótima para esquentar grana. Sim, há uns poucos que estão em nossa indústria também por serem idealistas loucos, ou por serem masoquistas: Se matam de trabalhar no fim do ano trocam seis por meia dúzia.
Cada um de nos que trabalha numa grande indústria privada textil, metalúrgica, siderúrgica, automobilística, etc., somos em potencialmente um problema social para essa indústria que emprega muitos funcionários. Cada funcionário é um potencial “dor de cabeça” aos donos e acionistas dessas grandes indústrias. Pode-se ganhar muito mais investindo em outras indústrias de menos complexidade social. Isso, agregado ao acima exposto, nos põe numa situação extremamente vulnerável agora e mais ainda no futuro.
Talvez ao chegarmos numa situação análoga a da Grécia, Portugal e Espanha, quando somente 50% dos chefes de famílias estiverem desempregados e impotentes para cuidar de sua família, nos deixaremos de estar brasileiramente “muito tristes”, e nos indignaremos. E se essa indignação nos levar as ruas, quebrar o pau e criarmos uma onda de protestos que contagie o povo, algumas cabeças poderão rolar e nosso setor - e outras indústrias - serão ouvidos.
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Oscar: isto se chama “Writer's Block” ou "Bloqueio de Escritor”. Sugestão: De a ti mesmo uma hora (somente) para o livro. Se não der vontade de escrever, fique de castigo. Anos atrás o meu era de ficar com um papel em branco na maquina de escrever, Hoje é com o laptop aberto, e fazendo NADA. Depois de 15 minutos assim as ideias começam a chegar. Boa Sorte e faça este teclado cantar. Se quiser falar sobre o livro no "off”, é no Samdem@aol.com. Abs, Sam
Eduardo. Desculpar de que? Não me lembro de nada... Cuida-te Gurizão, gosto também do teu jeito. Quanto a pagina do www. boicoteimportados.com, estou mais serio do que enfarto. Só não tenho tempo de fazê-la. Mas que a fizer que me diga, pois quero colaborar. Um abraço e perdoe-me a memoria fraca. SdM
Prá ser sincero, não perca seu empo. A única coisa que essas novelas servem é para alertar muita podridão que nossas(os) jovens nem sonham que exista.
Fora isso, acho que dedicar-se a seu livro é muito mais proveitoso.
Quem sabe eu tome vergonha na cara e continue trabalhando no meu. Depois de mais de 40 páginas formato A4, arial 10 e sei lá quantas horas digitando, há mais de um ano que não acrescento uma única vírgula.
Oscar: Vez por outra eu dou uma olhada nessa novela, mas digamos retendo só dois por cento do tema. Aqui ela acontece depois do JN, ao redor das 20h00min e é na hora que redijo o novo livro. Parece-me que é sobre trafico de escravas brancas, e afins no eixo Istambul-Brasil. Mas se tiver algo muito bom mesmo para eu me “antenar”, eu posso prestar mais atenção: Quanto ao Junger, o jovem não me conhece direito e pensou que estava de molecagem com ele. Esta tudo bem, zerado entre a gente. Ele devia estar num mal dia como vez por outra eu também estou, mas tudo bem, esquecido e perdoado. Ele tem culhões e gosto desse tipo de gente que não manda recado. Um abração amigo, SdM
Olá Sam de Ramos, digo de Mattos (ué! se Eduardo pode eu também posso rsrsrsrs). Brincadeira à parte Sam, vc assiste novela da Globo aí? Especificamente essa "Salve Jorge"? Pois é. Eles tratam de um tema tão escabroso que vc nem deve ter ouvido falar - trabalho escravo. Já ouvi ou leu algo a respeito? Então: "Esse cara sou eu ".
Jurei prá minha família que esse ano só vou trabalhar 6 (seis) dias por semana (e olha que dos quatro domingos que já tivemos, consegui cumprir dois em casa).
É triste essa realidade, mas eu sou um dos escravos: do relógio, do trabalho, dos clientes, dos funcionários, da receita... Prá vc ter uma idéia, tive que postergar uma visita a um grande representante de nossa área (o Ronald), por causa dessa escravidão à agenda.
Por isso não me atrevo a aceitar seu convite. Eu o repasso para algum insígne participante desse fórum que não tenha "tanta falta de mês no fim da verba" quanto eu rsrsrsrs
Oscar: Isso eh verdade. Nao vou nem contestar somento por "exercicio de futilidade". Humildemente me calo a verdade. Eh mole, sim. Mas em comparacao ao Brasil. Mas nos padroes daqui, sao duas horas a mais que o geral. Oscar, comecaras o www.boicoteimportados.com? SdM
Ah váh! Como se trabalhar 10 hs por dia em Palmetto State fôsse um sacrifífio... venha trabalhar meia dúzia de horas aqui prá ver se é bom rsrsrsrsrsrs
Haverá alguém aqui que poderia começar a pagina www.boicoteimportados.com, ou afim? Ando com tres paginas no Facebook, me dedico a esse Blog, trabalho dez horas ao dia e estou redigindo o segundo livro. Se alguém começar esse projeto, prometo divulgá-lo, apoia-lo e convidar amigos a juntar-se a ele.
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