Nota publicada hoje na coluna Política & Economia Na Real, dos jornalistas José Márcio Mendonça e Francisco Petros, sob o título “Dilma e as perspectivas de poder”:
Não deixa de ter sido um pouco estranho o DataFolha haver incluído em sua última pesquisa sobre a popularidade da presidente Dilma e a aceitação de seu governo uma pergunta específica para saber quem deveria ser o candidato do PT ao Palácio do Planalto em 2014.
Deu Lula com folga e não Dilma, apesar do prestígio da presidente estar nas alturas e em crescimento (66%) muito acima do que Lula e FHC alcançaram em períodos idênticos de governo.
No entanto, mesmo a informação de que o PT prefere Lula a Dilma (também não é uma surpresa) é boa para ela.
Por mais que sonhem os mais lulistas dos petistas, Lula, pelas peripécias que enfrentou – e ainda está enfrentando -, é peça fora do esquadro na sucessão presidencial de 2014. Vai colher votos, não para ele.
Assim, Dilma aparece como única opção viável para o PT, só correndo riscos se a economia começar a fraquejar e os sonhos de consumo da chamada nova classe média sofrer um baque.
O que explica a insistência dela em não deixar arrefecer o consumo, as pressões para a queda dos juros e o aumento da oferta de crédito bancário.
E enquanto ela for a perspectiva de poder, os aliados, mesmo contrariados em alguns desejos, não abandonarão o iate presidencial.
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