Há algo que façamos mais no dia-a-dia do que planos?
Muitos começam com a frase : - O dia em que eu conseguir, ou obter, ou ganhar, etc, etc .....irei até o céu!
Planos ou na realidade sonhos e desejos, manifestados sem qualquer propósito, como se pudessem ser atendidos meramente encontrando as cavernas de Ali Babá repletas de ouro?
A caminho do trabalho seguimos cheios de boas intenções que não resistem ao cafezinho da manhã ou ao término de um curso, quando o deixamos cheios projetos, mas que não ultrapassam um fim de semana. Assim é a vida. Plano, planos, sem o efetivo propósito.
Você diria:- Que pessimista!
Faço um acordo: aceito o título se durante um mês você anotar tudo o que diz que irá fazer e no balanço final descobrirmos que você realizou mais do que cinco por cento dos tais planos.
Assim somos, todos nós, um poço fundo de desejos, um balde furado para a realização.
Imagine se reuníssemos todas as pessoas que nos cercam, em nossa empresa, pegássemos todas as suas idéias, preparássemos um plano para de futuro, negociado, acordado, compromissado, como seria o resultado?
Bom, mas não é isso que vemos nos nossos encontros diários, mas uma luta pelo poder e desencontros de objetivos. Como resultado, a predominância de interesses pessoais sobre os empresarias.
Apesar disso, enquanto houver um plano sendo desenvolvido para a construção do futuro da organização ainda há esperança, difícil é quando não há e o que sustenta seus gestores são sonhos vazios.
Empresas, gestores, amigos vêm repetindo por décadas seus planos, como se a simples verbalização pudesse torná-los realidades.
Também tenho um monte de defeitos e entre eles se encontra sonhar com as viagens impossíveis que farei algum dia.
Alguns já deixei para trás há muito tempo, como o sonho de menino que queria ser um índio, pele-vermelha, e cavalgar pelas pradarias americanas no meu pônei malhado vermelho e branco.
Ora, nada estranho, um dos nossos clientes e amigo diz queria ser o Flash Gordon, com o tempo passou a usar bigode Clark Glabe e sonhava com a Rita Hayworth.
Vamos voltar ao assunto sério que é a projeção, planejamento e execução de tarefas para a obtenção de resultados, construção do futuro da organização e segurança financeira de seus colaboradores.
Este assunto vai desde a compra de equipamentos modernos, que permitem concorrer num mercado altamente competitivo, à troca do computador da secretária, que foi fabricado há vinte anos e ainda usa Visicalc.
Ah, você nunca ouviu falar no Visicalc?
Eu explico, deixe-me ver se ainda me lembro...
Foi a primeira planilha eletrônica que usei, lá pelos anos oitenta, mais ou menos. Menos para menos do que para mais!
Esses planos anuais, que hora executamos hora não, chamamos annual plan, budget, orçamento anual, e ainda há os planos de cinco anos, os tais planos de médios e longos prazos ou Five years plan. Mas, temos aqueles verbais, que repetimos com muita freqüência e não levamos a sério. Com estes, quantas empresas não são conduzidas?
Para esses tenho uma denominação especial, por sua longevidade: Plano de Cem Anos.
São elaborados com as melhores intenções e nenhuma disposição de ação, como se fossemos eternos.
Fato, é que de concreto só as fundações da empresa.
E você, tem avaliado a longevidade de seus planos?
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo
Rodrigo Postigo, Editor chefe e apresentador, traz o maravilhoso mundo da engenharia até você na TV FACENS.
Veja os vídeos no site www.tvfacens.com.br
Assista, envie suas dúvidas, participe.
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI