Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Operários iniciam greve na maior fábrica têxtil do Egito

Fonte:|correiobraziliense.com.br|

CAIRO - Os operários da maior fábrica do Egito saíram à rua nesta quinta-feira (10/2) para uma greve em solidariedade com os protestos antigovernamentais e para pedir uma alta do salário mínimo.

Os trabalhadores da fábrica têxtil Misr Spinning and Weaving, que emprega 24.000 pessoas na cidade da Al Mahallah al-Kubra, no Delta do Nilo, interromperam a atividade e se reuniram diante dos escritórios da administração.

"Estamos em greve antes de mais nada para mostrar nossa solidaridade com quem está protestando na praça Tahrir", afirmou um dos organizadores da greve, Faisal Naousha, entrevistado por telefone pela AFP.

"Também queremos que um tribunal intervenha par que se implemente um aumento do salário mínimo", acrescentou.

Milhares trabalhadores do turno da tarde devem se unir aos colegas, acrescentou Naousha.

A indústria têxtil do Egito emprega 48% da força de trabalho do país, segundo o Centro de Sindicatos e Serviços para Trabalhadores (CTUWS).

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Comentário de Textile Industry em 21 fevereiro 2011 às 13:03

Operários da maior fábrica do Egito comemoram conquistas

Cerca de 15 mil operários da Misr Spinning and Weaving, a maior fábrica do Egito, encerraram domingo (20) uma greve, após terem suas reivindicações atendidas. Os trabalhadores estavam concentrados desde quarta-feira (16) diante do prédio da administração da fábrica estatal de fiação e tecelagem, situada na cidade de al-Mahalla al-Kubra, no Delta do Nilo, desafiando advertências da junta militar de que as paralisações não seriam mais toleradas.
“Nós terminamos a greve, a fábrica está funcionando. Nossas reivindicações foram atendidas", informou Faisal Naousha, um dos líderes da paralisação, declarando que os operários conquistaram um aumento de 25% nos salários e a demissão de um gerente envolvido em corrupção.

A paralisação chegou ao fim dois dias após o Conselho Supremo das Forças Armadas, que assumiu o poder no país com a renúncia do presidente Hosni Mubarak, no dia 11, ter advertido na sexta-feira (18) que as greves estavam prejudicando a segurança nacional e não seriam mais toleradas, elevando o tom de dois comunicados anteriores.

Alguns grupos “organizam protestos que impedem a produção e geram condições econômicas críticas, que podem levar a um agravamento da economia do país”, alertou a nova nota da junta militar. “A continuação da instabilidade e suas consequências acarretarão prejuízos à segurança nacional”.

Os cerca de 24 mil trabalhadores da Misr cruzaram os braços no dia 10, em apoio às manifestações contra Mubarak, que renunciou no dia seguinte após mais de duas semanas de intensos protestos em todo o Egito. Os grevistas, que reivindicam aumentos salariais e o afastamento da direção da empresa, suspenderam a paralisação por algum tempo, mas a reiniciaram na quarta-feira (16).

Além de retomarem a greve, os operários da Misr – a maior fábrica da indústria têxtil egípcia, setor que emprega 48% da força de trabalho do país – iniciara

Comentário de aparecida maria de carvalho em 11 fevereiro 2011 às 10:02

 Estava pensando o motivo pelo qual a população brasileira se tornou tão dócil depois dos 20 e poucos anos de ditadura, enquanto que os egípcios que vivem sobre os 30 anos de Mubarak, estão na Praça Tahrir e de lá não saem.

  Quando é para protestar, bater em jogadores de futebol eles estão lá bem focados, mas porque não se faz nada contra a corrupção, descaso com a saúde e educação neste país??? Onde está a falha?

 

   Aparecida

   Bibliotecária ABIT/ SINDITÊXTIL-SP

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