Várias reportagens e depoimentos publicados na imprensa nos últimos dias apontam para o crescimento do otimismo com a atividade econômica no Brasil. No entanto, não são poucos os especialistas, empresários e representantes de classe que optam pela cautela.
Listamos abaixo uma complição de análises e opiniões:
- Thierry Fournier, presidente do grupo industrial Saint-Gobain no Brasil:
"As coisas estão voltando à normalidade e começamos a reabrir projetos que estavam parados e a colocá-los na mesa. Os investimentos em aumento de produtividade vão continuar. Já compramos quatro empresas neste ano", acrescentando que o grupo trabalha para adquirir mais duas ou três companhias e que o setor de infraestrutura será fundamental na retomada da atividade econômica".
- Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
"Nós teremos ainda uma redução do PIB industrial. Ele vai cair mais um pouco, mas a expectativa é de um horizonte melhor para 2017. Estou com o 'pé atrás' com relação à expectativa de crescimento da economia. Eu não tenho muita certeza se isso vai acontecer. Se o PIB de 2017 expandir até 1% já está muito bom, porque a expectativa [da CNI] ainda é de redução no indicador".
- Octávio de Barros, economista-chefe do Bradesco
" [A agenda macroeconômica proposta pelo presidente interino Michel Temer] a tende a aumentar a previsibilidade de médio e longo prazo das empresas estrangeiras no Brasil. Nós estamos identificando muitos casos de negócios que estão retomando investimentos, porque avaliam que a ociosidade será reduzida muito rapidamente. Portanto, elas estão se antecipando, fazendo investimentos e se preparando para o fim da redução dessa ociosidade. A partir do terceiro trimestre de 2016, a gente já vê uma pequena recuperação cíclica, apontando para um crescimento da ordem de 1,5% do PIB [Produto Interno Bruto]. Para 2018, nós trabalhamos com 3% de crescimento. Temos pares no mercado que estão com perspectivas mais ambiciosas que a nossa, do Bradesco".
- Barry Engle, presidente da General Motors América do Sul, Barry Engle
" O pior da crise brasileira já passou. [Acredito num] mercado de 2,15 milhões de unidades em 2016 e de 2,4 milhões em 2017, o que representará um crescimento de 12%. Na GM estamos vislumbrando um mercado de 3,4 milhões de unidades daqui cinco anos e de 4,2 milhões em 10 anos”, isso considerando a volatilidade do mercado brasileiro e fazendo planejamentos mais racionais".
- Luis Afonso Fernandes Lima, economista da Mapfre Investimentos
“O real vem se apreciando mais do que outras moedas. É curioso que isso esteja ocorrendo sem fluxo. Diante do fluxo previsto para setembro e outubro, há potencial de apreciação do Real no curto prazo.”
FONTES: DCI, ESTADÃO, CARPLACE e BLOOMBERG
|
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI