Paraguai oferece vantagens competitivas para setor têxtil brasileiro
Fonte: Interface
Com vantagens competitivas superiores à da indústria asiática, o Paraguai pode ser uma alternativa para indústria brasileira enfrentar a questão da competitividade, de acordo com o diretor titular adjunto do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Thomaz Zanotto.
Com vantagens competitivas superiores à da indústria asiática, o Paraguai pode ser uma alternativa para indústria brasileira enfrentar a questão da competitividade, de acordo com o diretor titular adjunto do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Thomaz Zanotto.
Thomaz Zanotto, diretor titular adjunto do Derex Fiesp, apresenta estudo sobre vantagens competitivas do Paraguai. Foto: Helcio Nagamine/Fiesp
“Nós vemos um potencial enorme de integração de cadeias produtivas com o Paraguai, com disponibilidade de mão de obra significativa para indústria de manufatura tradicional, que vem sofrendo e perdendo competitividade com relação ao exterior”, afirmou o diretor ao participar do seminário Oportunidades de Investimentos no Paraguai.
Segundo Zanotto, o estudo comparou quatro variáveis – mão de obra, insumo, manutenção e juros – que influenciam no preço final do produto.
Em todos os quesitos, disse o diretor do Derex/Fiesp, o Paraguai apresentou vantagens significativas, com destaque para a mão de obra (que é 35,5% mais barata que à brasileira, devido a ter menos encargos trabalhistas) e o custo com energia. O quilowatt/hora paraguaio é 63% menor do que o brasileiro, mesmo depois da redução da tarifa de energia elétrica implementada pelo governo federal em janeiro.
Como exemplo, o diretor-titular adjunto do Derex destacou os custos para produção de uma calça jeans. No Brasil, o custo médio do produto é US$ 7,75, enquanto no Paraguai é de US$ 5,73, gerando uma economia de 35%.
Outro ponto positivo, segundo Zanotto, é a oferta de capital de giro, 40% maior comparada a brasileira, o que, no entendimento do diretor, torna a indústria paraguaia mais atrativa do que a asiática.
“Não há a menor dúvida de que vale muito mais a pena produzir esta roupa no Paraguai, para atender ao mercado do Mercosul, do que importar da China”, enfatizou.
Fonte:|http://www.interface.eng.br/noticias/ler/paraguai-oferece-vantagens...
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Não Romildo. A indústria têxtil brasileira não precisa do guarda chuva do govêrno. O que - tanto os Industriais quanto nós, os meros "donos de fábricas" precisamos, é de redução dos custos trabalhistas, eliminação do efeito cascata do ICMS, do IPI e de outros impostos, que produtos de países que praticam Dumping sejam sobretaxados ou que a nossa exportação seja pelo menos incentivada (quando não subsidiada), que os custos logísticos sejam inerentes aos nossos portos, aeroportos e principalmente à nossa malha rodoviária (que em síntese significa: - sejam reduzidos a zero) e tudo mais aquilo que todo dia leio, postado pelos Industrais e "donos de fábricas" nesse blog.
Infelizmente são todas medidas que devem ser tomadas por quem tem o guarda chuvas e, infelizmente, dependem mais do Legislativo do que do Executivo, mas ainda assim, tomadas pelo Govêrno.
Por fim está se olhando de outro jeito ao Mercosur. Ainda falta simplificar o comercio entre estes países para fortalecer o mercado regional e a aliança. A união faz a força.
Será que a indústria Têxtil brasileira precisa mesmo do guarda chuva do govêrno, caro Petrúcio ou isso são choradeiras dos" donos de fábricas" não de indústriais?
O Paraguai mesmo conhecedor dos efeitos do cavalo Tróia, optou pelo cavalo crioulo.
Pegou um pangaré, vermifugou, aplicou vitaminas, fez uma roupagem digna e treinou o cavaleiros.
Ai está, passando a perna no famoso cavalo de Troia. Em outras palavras o vizinho usou a velha tática dos japoneses (VENCEU OS EFEITOS DA DERROTA DE UMA GUERRA, ONDE PLANEJOU A FORMA DE COPIAR COM O MENOR CUSTO, PRODUZIU COM PRODUTIVIDADE E VECEU A GUERRA, NA PROPSPERIDADE DOS NEGÓCIOS).
ASSIM ESTÁ SE NOS APRESENTANDO NOSSOS AMADOS VIZINHOS.
Quem diria a onde chegou a industria Têxtil paraguaia. É de fazer inveja a indútria têxtil brasileira, meu caro Petrúcio. Não é mais um cavalo paraguaio que corre corre e pára.
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