Serviço de streaming anuncia, esta semana, dez novas histórias brasileiras que passam a ser gravadas a partir de agora.
Netflix anuncia o início das gravações de dez novas histórias brasileiras (Crédito: Divulgação)
A Netflix, esta semana, participa da Rio2C, e deve anunciar uma série de novidades em conteúdo. Neste momento, está envolvida com cerca de 25 produtoras brasileiras nessas produções. Mas o ecossistema entre o serviço e as empresas abrange a parceria com mais de 150 produtoras do País.
Em entrevista a Meio & Mensagem, a vice-presidente de conteúdo da Netflix Brasil, Elisabetta Zenatti, afirma: “Funcionamos como funciona uma TV brasileira. O que é que tem a TV brasileira? Tem criação, acompanha a produção, pós-produção, tem o jurídico, o financeiro, o marketing, tem a comunicação, a parte técnica de como exibir. Temos tudo isso no Brasil. As mais de 300 pessoas que trabalham no País cuidam de tudo isso. É como se fosse uma emissora brasileira.”
A afirmação tem a ver com a relação com o mercado audiovisual nacional: o serviço de streaming anuncia que dez novas histórias brasileiras passam a ser gravadas a partir de agora.
São séries como Fúria, com a produtora Zola Filmes; Emergência Radioativa, com a Gullane; Brasil 70, com a O2; os reality shows sobre relacionamentos amorosos entre Brasil e Coreia do Sul, que envolveu 36 profissionais da Floresta e teve quase 100% de gravação feita em Seoul; Ronaldinho Gaúcho – Rolê Aleatório, com a Canal Azul e a Trailer Filmes, doc sobre Neymar e o Santos, com a Ginga; Marchas das Onças, com a Duo2; e os filmes Sintonia – O Filme, que é spin off da série homônima, a maior franquia brasileira da Netflix, com a Gullane; Garota de Classe, história ficcional sobre o caso Elise Matsunaga, thriller com roteiro e criação de Raphael Montes; com a Boutique Filmes; e Fazenda Colonial, que é primeira produção brasileira da Netflix no gênero terror, em coprodução entre Netflix, Kromaki e Panda Filmes.
Além dessas produções inéditas, a Netflix estreia a segunda temporada do reality show original brasileiro Ilhados Com a Sogra, a quinta e última temporada de Sintonia, que é a maior franquia brasileira da Netflix, e os documentários Larissa, O Outro Lado de Anitta, Congonhas – Tragédia Anunciada e Baila, Vini.
Ainda, encerra as gravações da nova série de thriller Os Donos do Jogo e do filme spin off de Irmandade e começa as gravações da terceira temporada de Ilhados com a Sogra.
Elisabetta afirma que não participa apenas de painéis na Rio2C. “Também é um momento em que nos juntamos, especialmente, com criadores e produtores fora do eixo Rio-São Paulo. É um momento em que a indústria se encontra”, diz. A importância da produção e de parcerias locais está nos números.
Em números de visualizações e semanas no Top 10 Global, figuram as brasileiras Pedaço de Mim, com 15 milhões de visualizações em cinco semanas, Senna, com 17 milhões de visualizações em seis semanas e DNA do Crime, com 17 milhões de visualizações em quatro semanas.
A executiva descarta a transmissão de eventos esportivos no Brasil. Pelo menos não da forma convencional. Mas antecipa que pode vir a fazer eventos no País: “Nós não entraremos em transmissões esportivas de ligas. Não transmitiremos o Brasileirão. Eventualmente, mais para a frente, faremos eventos no Brasil. Por enquanto, essa não é estratégia, o Brasil não fará isso agora. Mas estamos com o radar ligado e, eventualmente, faremos.”
A íntegra da entrevista com Elisabetta Zenatti está disponível no acervo para os assinantes de Meio & Mensagem.
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