Os preços do petróleo estão em queda acentuada porque os inventários subiram para máximos de dois anos nos EUA.
O preço do barril de 'brent', que é a referência para as importações portuguesas, perdia 3,62% até aos 113,37 dólares, em Londres, depois de ter ganho perto de 7% na segunda-feira. No mesmo sentido, o preço do barril de crude recuava 4,2% para 99,52 dólares em Nova Iorque. Na segunda-feira escalou mais de 5%.
A pressionar os preços do 'ouro negro' na sessão de hoje está um relatório do Departamento de Energia norte-americano, que revelou que os inventários de combustíveis aumentaram em 3,78 milhões de barris para um total de 370,3 milhões na semana que terminou a 6 de Maio. Esta evolução levou as reservas de combustíveis para o nível mais elevado em dois anos.
Os analistas esperavam um aumento mais ligeiro, de 1,5 milhões de barris, nos inventários do segundo maior consumidor de energia do mundo.
Também a pressionar os preços do petróleo estão os receios de que a China suba ainda mais os juros no país, para tentar travar a subida da inflação, penalizando o crescimento económico do país que é, desde Novembro do ano passado, o maior consumidor de energia do mundo.
Isto depois de ter sido hoje revelado que a inflação na China subiu 5,3% em Abril face ao mesmo período do ano passado.
Um terceiro factor a pesar na evolução dos preços do petróleo é a valorização do dólar em relação ao euro, o que diminui o apetite dos investidores por matérias-primas, negociadas em dólares.
O euro seguia a recuar 0,8% para 1,429 dólares, pressionado pelos receios de que os líderes europeus não estão assim tão motivados a conceder ajudas adicionais à Grécia, o que está a aumentar as expectativas de que o país helénico terá mesmo de reestruturar a sua dívida.
FONTE: http://economico.sapo.pt/noticias/petroleo-cai-4-para-baixo-dos-100...
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