Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Petroquímica Suape (PQS) ainda parada por mais de 7 mil operários

As atividades da construção da PetroquímicaSuape (PQS) continuam paradas desde a

última terça-feira, quando os mais de 7 mil operários – contratos da Odebrecht

Engenharia Industrial, responsável pela construção do empreendimento – iniciaram uma

greve por melhores condições de salário e de trabalho.

 

Dentre os pedidos, estão abono

de 30% por periculosidade, melhoria dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs),

aumento do valor do cartão-alimentação, ajuda de custo e melhores de condições dos

alojamentos e alimentação.

 

Ontem, trabalhadores, sindicato da categoria e Odebrecht participaram de uma mediação

na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Pernambuco (SRTE-PE), mas até as

20h30 nenhum acordo havia sido fechado.

 

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas,

Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral do Estado (Sintepav-PE), um dos focos

de reivindicação agora é a melhoria dos equipamentos de proteção e a elaboração de um

novo laudo de periculosidade da área. “É preciso disponibilizar equipamentos de

proteção muito mais sofisticados. A temperatura é muito elevada em alguns setores. Em

outros, mesmo com as luvas disponibilizadas, se alguém levar um choque corre sério

risco de morte”, comenta o representante do Sintepav Eduardo Couceiro.

 

O pedido é também para que o vale-alimentação passe de R$ 80 para R$ 180 e haja uma

ajuda de custo de R$ 250 para quem mora nos alojamentos e R$ 400 para quem mora por

conta própria, além de 120 dias de estabilidade. “Nosso alojamento, em Pontezinha,

além de pequeno, tem só dez máquinas de lavar roupa para 1.500 homens. A comida é

péssima, às vezes vem até com bicho ou está crua”, protesta o eletricista carioca

Eduardo Ferreira, 27 anos. Até um pedaço de carne do almoço foi levada à SRTE-PE

ontem.

 

Muitos trabalhadores de fora do Estado alegam ainda que a Odebrecht tem o

costume de quebrar o contrato de experiência de dois meses, “sujando” a carteira de

trabalho dos temporários. A empresa informou, através de nota, que vai aguardar as

definições da Justiça do Trabalho sobre os questionamentos.

 

Fonte: Jornal do Comercio

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Comentário de LAURO ALBERTO STAMPACCHIO em 1 fevereiro 2011 às 19:08
SEM COMENTÁRIOS....ESSE É O NOSSO BRASIL...DO CUSTO BRASIL....DOS LOBES...DAS OLIGARQUIAS TIDAS COMO PADRÃO DE EXCELÊNCIA, MAS NA PRÁTICA É ISSO QUE VEMOS...NOSSA MÃO DE OBRA SENDO MASSACRADA E ESPREMIDA ENTRE OS GRANDES INTERESSES DAS GRANDES CORPORAÇÕES E OS NÃO MENOS TAMBÉM GRANDES INTERESSES ESCUSOS DOS PELEGOS, SABONETES, SANGUE-SUGAS E VAGABUNDOS DOS NOSSO SISTEMA SINDICAL...É ISSO AÍ...PAGUEM SUAS CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS QUE AGORA SÃO COMPULSÓRIAS E ARRANCADAS DO SALÁRIO DOS TRABALHADORES VIA DECRETO LEI DO GOVERNO...ÀS VEZES DÁ VERGONHA DE TER ESTUDADO TANTO...DEVERIA TER SIDO SINDICALISTA...QUEM SABE TERIA ATÉ UM CARGUINHO COM SALÁRIO POLPUDO.....

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