Fonte:|jc.uol.com.br/canal|
Do Jornal do Commercio
Policiais civis da Delegacia de Repressão à Pirataria fecharam, por volta das 15h30 dessa terça-feira (11), uma fábrica que falsificava roupas de marca e funcionava em uma casa no bairro de Paratibe, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). Cerca de 20 mil camisas de futebol e surfista, seis máquinas de costura, telas e vários tecidos foram apreendidos na casa de Ernando da Silva Ramos, 43 anos, localizada na Rua Amapu. Ele foi preso juntamente com José Adilson Alves, 44, que também estava na residência. Segundo a polícia, após fabricar as camisas, os dois distribuíam para que fossem vendidas em um box localizado no Camelódromo, na Avenida Dantas Barreto, área central do Recife. No box a polícia prendeu Elisteu Francisco de Araújo, 30, responsável pelo local.
Cada camisa de futebol falsificada era vendida por R$ 15. Os uniformes oficiais custam, em média, R$ 150. Todos os detidos foram autuados em flagrante por formação de quadrilha, crime contra marcas e concorrência desleal e levados ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. Caso condenados a penas máximas, podem pegar até cinco anos de prisão.
“Recebemos um telefonema anônimo falando sobre a fábrica. Fomos ao local e constatamos o fato, dando voz de prisão a dois dos acusados. Eles informaram onde as camisas eram vendidas e o terceiro rapaz foi preso”, explicou o delegado Tiago Cardoso, titular de Repressão à Pirataria. A fábrica funcionava há 1 ano e tinha seis funcionárias. “Eram costureiras que foram contratadas para ajudar na produção. Não serão autuadas”, explicou Cardoso.
O acusado Ernando da Silva Ramos disse que vendia o produto para sustentar a família, composta por quatro pessoas. “Apenas cortava o tecido e depois costurava as camisas. Não era eu quem fazia o desenho das roupas”, defendeu-se. Já Elisteu Araújo, preso vendendo as camisas da Dantas Barreto, afirmou que o box era do irmão dele.
CD e DVD - Durante a apreensão das camisas falsas, feitas no Centro do Recife, os policiais apreenderam cerca de cinco mil CDS e DVDs piratas que eram comercializados em um box vizinho. O homem responsável pelo produto vai responder ao processo em liberdade.
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