Pouco antes de rebaixamento, gestor de US$ 48 bi destacou temores de recessão no Brasil
Por InfoMoney
SÃO PAULO - Poucas horas antes da Standard & Poor's rebaixar a nota de crédito brasileira para BBB-, no fim da tarde da véspera, o presidente executivo da Templeton Emerging Markets, Mark Mobius, já havia desenhado um quadro bastante complicado para o País. Mobius, que administra US$ 48 bilhões em ativos, sendo US$ 2,5 bilhões no Brasil, destacou que o País enfrenta o risco de entrar em recessão se não corrigir alguns fatores, como os elevados gastos governamentais, as dívidas dos consumidores e os riscos de racionamento energético e apagão.
O gestor, contudo, afirmou que deve continuar com os investimentos brasileiros em 2014, dado que o preço do mercado brasileiro está em um nível intermediário e, se houver maiores quedas, o País pode se tornar uma oportunidade.
O gestor destacou dentre as suas apostas as ações de pequeno e médio porte do setor de consumo devem continuar se valorizando, em meio ao cenário macroeconômico favorável: baixo desemprego, salários subindo e maior acesso ao crédito. Contudo, podem haver alguns percalços pelo caminho em meio às preocupações de que o País caminhe para recessão e que os gastos dos consumidores e despesas de capital estejam sob risco.
Para Mobius, Dilma criou incertezas no mercado, principalmente em relação às mudanças de impostos e também afirmou ser imperativo que o País tome as medidas necessárias para evitar problemas energéticos mais sérios.
Por outro lado, a diversificação da economia conta pontos a favor, ressalta, o que ameniza os problemas com a volatilidade dos preços de commodities e do câmbio. Com relação à Copa do Mundo, que será sediada pelo Brasil no meio do ano, Mobius destacou que será uma boa oportunidade para aumentar a confiança no Brasil, caso o evento seja bem sucedido.
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