Supremo teria que julgar Lula junto com mensalão; agora não pode investigá-lo
Fonte: PortoGente
Em 2005, levantei a questão. Lula tinha que estar sendo julgado junto com os outros 37 acusados. Como o procurador-geral e o relator sabiam que não existiam provas, deixaram o então presidente de fora.
Nem imaginavam que podiam condenar sem provas, nem no reino do imponderável admitiam condenar sem provas, a Era do “domínio do fato” não existia nem como ficção. Muitos ainda se lembravam do julgamento do ex-presidente Collor, absolvido por FALTA DE PROVAS.
Collor sofreu o primeiro impeachment da História do Brasil, recorreu ao Supremo, ganhou, ficou apenas com os direitos suspensos por oito anos. Se tivessem utilizado contra ele o “domínio do fato” (a condenação sem provas, não esqueçam) quantos anos de cadeia, em regime fechado, teria amargado?
Estava visível, naquela época, que Lula sabia de tudo. Mas não existiam documentos, provas, nada, nada. O próprio Roberto Jefferson, que explodiu tudo, como se fosse um extremista do Oriente Médio, afirmou num discurso extraordinário: “Alertei o presidente Lula do que estava acontecendo, era preciso tomar providências”.
Mas os fatos não podiam ser comprovados, era a palavra de um deputado contra a de um presidente da República. O procurador-geral fez uma acusação implacável contra 37 cidadãos, mas não teve coragem de incluir o presidente Lula. Por quê? Covardia? Irresponsabilidade. Tudo isso e a certeza de que, com Lula no banco dos réus, as coisas não andariam. Mas Lula tinha de estar lá, tão sem provas quanto os outros.
Temos que ressaltar, repetir e exigir: o procurador e o relator ainda não vestiam a toga do heroísmo jurídico, se consideravam juízes que julgavam de acordo com as provas. Agora abre-se um capítulo que tem como protagonista principal um réu condenado a 40 anos de prisão, que naturalmente tem como objetivo se livrar da pena inteira ou pelo menos uma parte dela.
O que esse réu oferece como negociação? Exatamente a cabeça do ex-presidente, nenhum trunfo maior do que esse. Só que, como digo no título, o ex-presidente Lula deveria ter sido arrolado ANTES e não AGORA ou AMANHÃ.
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caro sr Ruiz,
o brasileiro procura tirar proveito em tudo(gerson). aviltar é tão comum como beber agua "purissima" ou simplesmente "pura". o sabor e os objetivos são básicamente circunstânciais, isto porque, nossas memórias morrem ou se apagam rapidamente.
hoje falamos em uma carga tributária de 35 a 37%, quando na realidade pagamos mais de 40% em função dos descasos e da falta de interesses dos empresarios em geral, em abdicar do DIREITO DE QUESTIONAR O MECANISMO TRIBUTÁRIO EM GERAL.
a descrição dos impostos na Nota Fiscal, tem sido combatido porque muitas aberrações serão mostradas para todos.
Voltando aos 78% de aprovação da presidente, podemos afirmar que o "COEFiCIENTE DE VARIAÇÃO" desse número que com certeza é irreal, explicitamos está por valta dos 55%. Com muita justiça e exatidão!!!!!!!!!!!!!!!! A MALEABILIDADE SEMPRE EXISTIU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Companheiro, vamos aguarda os fatos (NA ECONOMIA DO BRASIL, LOGO NO PRIMEIRO QUADRISMESTRE DE 2013), que saberemos ondo está a verdade.
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