No caso da confecção, a produção do mês de junho deste ano foi a menor o mês desde o início da série, em 1991.
Em junho, a produção física de têxtil paulista teve uma queda de 12,4% e a de vestuário apresentou retração de 13,8%, em relação ao mês anterior, segundo dados do IBGE. Este foi o menor índice de produção têxtil do Estado de São Paulo, no mês de junho, nos últimos 11 anos, ou seja, desde 2003. No caso da confecção, a produção do mês de junho de 2014 foi a menor desde o início de registro disponibilizado pelo IBGE, ou seja, desde 1991. Os especialistas do Sinditêxtil-SP acreditam que a produção física do setor têxtil deve apresentar retração de 3,5%, em volume, em 2014. Já a produção do setor de vestuário deve apresentar queda de 1,8%, em volume, em 2014.
No comparativo com junho de 2013, os têxteis tiveram queda de 7,8% e o vestuário, queda de 10,5%. Nos primeiros seis meses deste ano, houve queda de 1,1% no segmento de vestuário e queda de 5,9% no têxtil, na comparação com o mesmo período de 2013.
Varejo (IBGE)
No mês de junho, o varejo paulista teve um desempenho negativo de 8% em volume de vendas e a Receita Nominal apresentou queda de 3,4%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, a queda foi de 6,4% em volume de vendas e um desempenho negativo de 1,2% em Receita Nominal, em relação a igual período de 2013. Nos últimos 12 meses, houve queda de 1,0% no volume de vendas e crescimento de 3,9% em Receita Nominal.
Comércio Exterior
Nos primeiros sete meses deste ano, São Paulo registrou um aumento de 9,6% na importação de produtos têxteis e confeccionados, saltando de US$ 1,14 bilhão para US$ 1,25 bilhão, se comparado com o mesmo período do ano passado.
Somente as importações de vestuário feitas pelo Estado cresceram 18,7% em valor, de janeiro a julho deste ano, comparativamente com o mesmo período do ano passado. Em toneladas, a variação foi de 7,2%, segundo dados do MDIC.
Oito países se destacam pelas importações de têxteis e confeccionados de São Paulo. São eles, pela ordem: China, Estados Unidos, Índia, Bangladesh, Vietnã, Peru, Coréia do Sul e Argentina.
Fonte: Aliceweb
Exportações paulistas
Já as exportações de produtos têxteis e de confeccionados do Estado de São Paulo caíram 8,1% (de US$ 247 milhões para US$ 227 milhões), nos primeiros sete meses deste ano. O déficit na balança comercial setorial aumentou 13,9% em relação ao mesmo período de 2013 (de US$ 895,5 milhões para US$ 1,02 bilhão) - dados sem fibra de algodão.
Os oito principais destinos das exportações de têxteis e confeccionados de São Paulo, de janeiro a julho deste ano, pela ordem, foram: Argentina, Paraguai, Estados Unidos, Chile, Colômbia, México, Uruguai e Peru.
Empregos
No mês de junho, 1.314 empregos foram perdidos no setor têxtil e de confecção paulista, segundo dados do MTE/ CAGED. Este foi o maior índice negativo para o mês de junho desde o pós-crise econômica de 2008-2009, período em que foram criados 771 postos de trabalho no setor. Os especialistas do Sinditêxtil-SP, acreditam que, até o final do ano, 5 mil postos de trabalho sejam perdidos em São Paulo.
De janeiro a junho deste ano, o saldo de geração de empregos no setor têxtil e de vestuário paulista foi de 3.090 contra 9.190, se comparado com o mesmo período de 2013.
Empregos na região de Americana
O nível de emprego no setor têxtil apresentou uma curva levemente positiva na região de Americana, em julho, com aumento de 0,89%. O segmento de vestuário manteve-se estável no período.
No acumulado do ano (de janeiro a julho), a indústria de produtos têxteis apresentou leve alta de 2,32% na balança de empregos. A de vestuário não teve alteração. E, levando em consideração os últimos 12 meses, a retração foi de 2,28% na indústria têxtil. O segmento de vestuário manteve-se estável no período .
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