Fonte:|oglobo.globo.com|
Por Nizam Ahmed
DACA (Reuters) - Ao menos 100 pessoas ficaram feridas quando trabalhadores da indústria têxtil atacaram fábricas e veículos em Bangladesh neste sábado no segundo dia de protestos por aumento salarial, segundo afirmaram testemunhas e policiais.
A polícia atirou balas de borracha e usou gás lacrimogêneo e cacetetes contra os trabalhadores, que bloqueavam ruas nos subúrbios da capital Daca.
Nesta semana, o governo aprovou um salário mínimo de 3 mil taka, ou 43 dólares, mas trabalhadores demandam um salário mínimo de 5 mil taka.
A primeira-ministra Sheikh Hasina pediu calma dos manifestantes.
"Quem irá se beneficiar se a indústria (têxtil) for destruída? Os trabalhadores não deveriam se envolver em atividades que possam colocar em risco sua fonte de renda", disse o secretário de imprensa de Hasina, Abul Kalam Azad, citando a primeira-ministra.
Líderes sindicais culparam a polícia por começar a violência ao atacar manifestantes durante protestos pacíficos.
A ex-primeira-ministra e líder do partido oposicionista Partido Nacionalista de Bangladesh, Begum Khaleda Zia, disse em reunião de partido que a culpa "pela anarquia contínua é de políticas governamentais erradas no setor têxtil".
A indústria têxtil é a segunda maior geradora de empregos em Bangladesh depois da agricultura, e representa mais de 80 por cento do lucro anual de 16 bilhões de dólares do país com exportações.
As fábricas têxteis do Bangladesh produzem roupas para marcas internacionais como JC Penney, Wal-Mart, H&M, Kohl's, Marks & Spencer, Zara e Carrefour.
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