Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Ministério estuda implantar programa de recuperação e desenvolvimento da mão-de-obra do setor no Estado do Rio

Rio - Boas notícias para a indústria têxtil e de confecções do Estado do Rio. O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, deve apresentar no mês de janeiro um programa de recuperação e desenvolvimento da área com foco na qualificação da mão-de-obra. O Planseq Têxtil (Plano Setorial de Qualificação), que já é realidade em Santa Catarina, foi prometido em reunião com representantes do setor fluminense. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria Têxtil do Rio (Sintex-RJ), Ricardo Haddad, o segmento ainda esbarra na dificuldade de encontrar pessoal com boa formação para trabalhar.

“O ministro assumiu o compromisso de criar um grupo de estudos para a analisar a situação do Estado do Rio. Hoje, 17,3% de todos os trabalhadores do Brasil estão no ramo têxtil e de confecção. Sendo que 52% têm só o curso primário. No Rio não é diferente. É preciso mais treinamento para a formação de pessoal qualificado para as fábricas, como costureiras e modelistas”, afirma.

No sul do País, o Planseq já está em andamento e tem como meta a qualificação de 2.278 trabalhadores em 26 municípios do Santa Catarina. Se no Rio for seguido o mesmo modelo, serão oferecidos cursos de especialização e formação de costureira, cortador, estampador, modelista, desenhista de moda, tecelão, balconista, vitrinista e vendedor.

Apesar dos entraves, a indústria têxtil fluminense é promessa de crescimento. Estudos mostram que o mercado de marca e diferenciação de produtos gera as maiores somas para o setor.

“Tivemos uma recuperação após a crise financeira mas foi bem localizada. Os segmentos que trabalham com marcas de nome e de produtos diferenciados, pautados na exclusividade e que são mais caros, têm crescido devido a alta criatividade das peças. Sem falar na moda praia e íntima, de Friburgo, que continua indo bem”, analisa Ricardo Haddad.

De olho nesse mercado, a publicitária Maria Eduarda Forzano Dias Garcia, de 25 anos, abandonou agências de propaganda para se dedicar com exclusividade à moda. Ela já perdeu a conta dos cursos que fez na área. Pesquisa, personal style e modelagem são alguns.

Para ela, a indústria da moda guarda um futuro brilhante. “Há muito mercado no Brasil, é só procurar direito. Mas para tanto, é preciso estar preparado. Investir sempre em formação é fundamental”, diz.
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Comentário de Amanda Hoelz em 8 novembro 2009 às 12:06
Adorei saber,é sempre bom se aprimorar!

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