A Folha publicou nesta segunda uma reportagem de Diógenes Campanha com o seguinte título: “Secretário de Serra diz ter viabilizado ação contra Maluf”. Ali se lê o seguinte trecho. Volto depois:
Secretário de Negócios Jurídicos em 2005 e 2006, na passagem de José Serra (PSDB) pela Prefeitura de São Paulo, Luiz Antonio Guimarães Marrey afirmou que a gestão do tucano lançou as bases para a repatriação de US$ 22 milhões desviados pelo ex-prefeito Paulo Maluf. A administração municipal propôs em 2009 uma ação para a restituição dos valores bloqueados na ilha de Jersey, um paraíso fiscal britânico.
A seleção do escritório que defendeu a prefeitura no Reino Unido começou no governo da petista Marta Suplicy (2001-2004). “A gestão Marta selecionou, mas não contratou. A gestão Serra contratou e tomou providências para buscar documentos em Jersey e obter o bloqueio do dinheiro”, disse Marrey. Na última sexta, a Corte Real de Jersey determinou que duas empresas atribuídas à família Maluf restituam o valor aos cofres públicos.
(…)
Voltei
Ditas as coisas da maneira como vai no título, fica parecendo que Marrey está dando apenas uma das versões possíveis – a sua – sobre o episódio. Não! Há a matéria de fato. E o fato é este: as providências para repatriar o dinheiro foram efetivamente tomadas pela gestão Serra. No que concerne à ação legal, “selecionar” um escritório de advocacia não se distingue de tomar um Chicabon.
De resto, todo o meio político sabe que Serra teria encontrado mais facilidades em fechar uma composição com o PP de Paulo Maluf nas eleições municipais deste ano se tivesse se comprometido, caso eleito, a dar de ombros para essa ação, a fazer corpo mole, a deixar pra lá. O tucano não aceitou nem conversar sobre o assunto, e o deputado do PP acabou achou mais vantajoso apoiar o petista Fernando Haddad. O acordo foi celebrado no jardim da mansão de Maluf, com a presença de Lula.
O evento ficou conhecido como “A Conspiração dos Éticos”.
Por Reinaldo Azevedo
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Acordem Bananinhas... Essa grana ja foi pulverizada pelas Ilhas Caiman, na Grande Bahama (preferida de textileiros brasileiros), investida em acoes e titulos; esses ja foram manipulados e declarados como "perdas" (taxa para isso eh 15%) depois re-pulverizado em bancos de Paraisos Arabes e em fundos e titulos de Israel, e ja estao praticamente desaparecidos. Praticamente sim: Ate que o fio da meada seja re-encontrado levara decadas e depois novos rastreamentos terao que ser feitos. Moral da historia: Descobriu o banco do lalau, caia de pau e segure o tal, senao babau.
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