Setor têxtil emprega 1,8 milhão de pessoas no Brasil.
A reportagem abaixo veiculada pela Agência Brasil de Notícias apresenta, mais uma vez, a apreensão da indústria têxtil e de vestuário com a enxurrada de importados que têm chegado ao Brasil.
A receita para aumentar a competitividade da indústria brasileira e defender a produção local sem protecionismo já é mais do que conhecida: abertura de linhas de crédito, diminuição da carga tributária brasileira, melhor eficiência administrativa, fabricação de melhores produtos e maior participação em feiras, comitivas e viagens internacionais.
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Tecelagens fabricam e empregam menos, mas vendas no varejo crescem por causa das importações
O comércio varejista de roupas cresceu 4% no país, em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. No estado de São Paulo, que concentra um terço das 30 mil confecções brasileiras, o crescimento foi um pouco maior: 4,5%. Os dados foram divulgados na segunda-feira (5) pelo Sindicato da Indústria do Vestuário Feminino e Infanto Juvenil de São Paulo e Região (Sindivestuário)
Entretanto, segundo a entidade, a produção da indústria de vestuário registrou queda de 3,5% no país e de 6% em São Paulo. O emprego no setor também recuou: 4% no país e 8% em São Paulo. O segmento emprega 1,8 milhão de pessoas no Brasil.
De acordo com o Sindivestuário, a redução da produção é reflexo do aumento das importações, que cresceram 62% de 2010 para 2011. “Boa parte desses produtos é de importadores diretos ou das próprias empresas, que estão trazendo essa mercadoria para poder sobreviver”, declarou o presidente do Sindivestuário, Ronald Moris Masijah. Ele disse que, nos últimos doze meses, o déficit na balança comercial do setor somou US$ 1,7 bilhão.
Para ele, o cenário deve se manter em 2012, com poucas contratações, baixa retomada da produção e alta nas vendas, com predomínio dos produtos importados. Masijah estima que 10% das confecções irão começar o ano sem dinheiro em caixa, o que pode provocar o fechamento das empresas.
Para tentar inverter esse quadro, representantes do setor se reuniram com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana retrasada. “Pedimos um regime tributário semelhante ao Simples Nacional, soluções para a ‘guerra dos portos’, que dá vantagens ao produto importado, e, no âmbito estadual, diminuir o custo do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços]”.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL
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