Fonte: Folha de S.Paulo.
Pleito antigo da Bolsa, a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para investidores estrangeiros tem o potencial de "destravar" a entrada de novas empresas na Bolsa em 2012.
Segundo a BM&FBovespa, será um incentivo para que mais de 40 companhias "desengavetem" planos de financiar expansão com dinheiro do mercado de capitais.
Desde o meio do ano, a crise externa e o alto custo de trazer dinheiro para a Bolsa brasileira emperraram as aberturas de capital no país. Para sair do papel, essas operações contavam com 70% de dinheiro de investidor estrangeiro, que foi "barrado" com o IOF de 2% sob o argumento de conter a alta do real.
A crise na Europa praticamente fechou as portas para empresas brasileiras de médio e pequeno portes captarem recursos em euro e dólar.
Segundo a Anbima (Associação do Mercado de Capitais), a desoneração deve criar condições para as empresas captarem recursos no Brasil com custos e prazos parecidos aos vistos no exterior.
A medida pode trazer perto de US$ 5 bilhões ao ano para o mercado de dívida privada, segundo a associação.
"Os investidores estrangeiros podem ter um papel importante no desenvolvimento do mercado de títulos corporativos, contribuindo para o aumento da liquidez e para o alongamento de prazos, a exemplo do que ocorreu no mercado de títulos públicos", disse Marcelo Giufrida, presidente da Anbima.
"O governo demonstrou visão de que o mercado de capitais brasileiro vive um momento de grande oportunidade, além de se constituir em um instrumento para o crescimento das empresas", afirmou a Bolsa, em nota.
Ontem, a Bolsa fechou com alta de 2,23% no Ibovespa. O dólar comercial caiu 0,57%, voltando a R$ 1,8025.
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