Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Reynaldo-BH: A revogação do acerto que Lula ajudou a costurar foi mais uma lição da Costa Rica ao Brasil dos corruptos

REYNALDO ROCHA

Na sofrida América Latina de governos militares, sempre tivemos o exemplo da Costa Rica. Uma democracia consolidada, onde o voto e alternância de poder são fatos corriqueiros.

A Costa Rica não tem exército, abolido constitucionalmente. Prevaleceu a visão do investimento em outras áreas de atuação governamental.

Passados muitos anos, a Costa Rica continua a nos dar exemplos. Se no passado era uma referência democrática, hoje ─ vergonhosamente para nós – passa a ser uma referência da miopia que se abateu sobre o Brasil.

A presidente Laura Chinchilla convocou uma rede de TV no país anunciar o cancelamento da concessão dada à OAS para reforma e exploração de uma autoestrada por 20 anos. O povo e o parlamento enxergaram no acerto o maior caso de corrupção da história do país. Uma vergonha nacional.

O lucro era absurdamente indecente. Uma privatização (“concessão”, ensina a novilíngua petista) que renderia bilhões a uma empresa brasileira.

Qual foi a lição? A revogação da concessão. E não só. Este contrato contou com a participação direta, presencial e ativa de Luiz Ignácio Lula da Silva!

O mitômano embriagado esteve em San Jose, em viagem paga pela OAS, usando o jatinho da empresa, com diretores da empreiteira, para se reunir com representantes do governo costa-riquenho e solicitar o favorecimento aos novos parceiros.

(A mesma San José abriga o Tribunal Interamericano de Direitos Humanos, que José Dirceu pretende recorrer. Desista, José Dirceu. Todos por lá já conhecem o modo petista de ser. Seu chefe maior fez-nos o favor de demonstrar como é o Brasil da corrupção impune).

A oposição da Costa Rica vê com estranheza e indignação o papel desempenhado por Lula, envolvido ostensivamente no maior roubo do gênero já ocorrido naquele país. E provocou a manifestação do Ministério Público de lá, que pretendia ouvir o ex-presidente do Brasil sobre o episódio em que se meteu. Mais um.

A Costa Rica tem história. O pequeno país caribenho tem nas instituições democráticas o maior valor reconhecido por todos. Lula despreza esses valores. O que preza são acertos com empresários (os que mais combatia quando ainda pretendia implantar o lulismo com seita no Brasil) e mordomias ofertadas por quem sabe qual é o preço do ex-presidente.

A imprensa da Costa Rica credita a Lula o contrato danoso ao país. E a presidente se viu obrigada a cancelar o mesmo, em rede de televisão, para garantir a paz social.

A que ponto chegou o Imperador de Garanhuns! O Brasil agora exporta corrupção? Não basta o assalto aos nossos próprios cofres? Teremos que nos ver humilhados em todo o mundo por levar a países sérios a expertise do lulopetismo em matéria de roubalheira?

Até quando o lobista que paga a amante com o dinheiro público será incensado pelos que idolatram a figura cada vez mais repugnante deste co-presidente a quem – no Brasil – tudo é permitido? Nem mesmo a reprimenda pública na Costa Rica será didática a estes adoradores de corruptos?

É esse o maior presidente da histórial? O “deus” de Marta Suplicy? O intocável de Dilma? O pai dos pobres (e digo eu, dos corruptos, empresários e empreiteiros)?

Na Costa Rica, Lula é somente um lobista barato envolvido naquilo que o povo chama de “o maior escândalo de corrupção em toda a história”.

Eles não sabem que a frase que Lula adotou é “nunca antes neste país!”. Aplica-se literalmente à Costa Rica. Mas já conhecem o método. E a personagem.

Um dia pedimos – nós, os brasileiros! – desculpas a Yoani Sanches pela ignorância nazista com que foi recebida. Hoje temos que voltar a pedir desculpas ao povo costa-riquenho.

Não, o Brasil não é assim. Lula é assim. Sempre foi. Sempre será. Por favor, não nos confundam com ele.

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/secao/feira-livre/

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Comentário de Romildo de Paula Leite em 25 abril 2013 às 9:17

A que ponto chegou o Imperador de Garanhuns! O Brasil agora exporta corrupção? Não basta o assalto aos nossos próprios cofres?

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