Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Será que grandes varejistas de moda precisam vender pela internet?

e-commerce classe c

 

Site da Pernambucanas: hoje, é mais um catálogo online do que uma presença digital.

 

A resposta é sim ou não? Segundo matéria da Exame.com, as Lojas Pernambucanas vão precisar apostar na internet para renovar a sua imagem e reverter o prejuízo que o setor varejista da empresa está lidando ano a ano. Com cada vez mais brasileiros com smartphone na mão, internet evidentemente não é mais ferramenta de pessoas privilegiadas – quem atende aos mercados da classe C, D e E também precisa lapidar sua imagem na web.

As Lojas Pernambucanas, que já foram gigantes no passado, veem a sua imagem cada vez mais deteriorada e ultrapassada. Dos grandes varejistas brasileiros, é o que mais precisa se renovar a sua imagem, segundo a matéria.

Varejistas que atendem a classe C, D e E invadiram a internet e são até cases de sucesso. No caso da Magazine Luiza, os investimentos no setor, o olhar para o comércio social via Facebook e a criação de uma personagem digital simpática para atender o público e transmitir confiança a quem não tinha o costume de usar a internet, a Lu, fizeram com que a rede disparasse em vendas online – a rede faturou mais de R$ 430 milhões no primeiro trimestre de 2014 só no e-commerce, que já representa 20% do faturamento total da empresa. Casas Bahia, Havan e Lojas Americanas também operam na internet. Nos grandes varejistas de moda, os fast fashion, a Renner, a Marisa e a C&A mantém e-commerce.

Mas mesmo quem não usa a internet para vender aposta em seu poder de construção de imagem de marca e vendas nas lojas físicas. O presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, explica à Exame.com na mesma matéria que o e-commerce ainda é irrelevante para as grandes magazines de confecções e que só rendem o equivalente a uma das lojas da rede. No entanto, isso não é desculpa para manter a marca longe da internet: ampla presença digital com produção de conteúdo para o blog e mídias sociais permitem à marca, além de ter mais exposição, manter a imagem versátil e atual.

Essa é a mesma estratégia da C&A, que também não possui e-commerce: o blog Vista! é uma extensão da revista mensal distribuída nas lojas e fala desde produto até lifestyle das (mais descoladas) clientes. A C&A em 2012 fez até uma ação online/offline, quando o índice likes no Facebook para determinada peça era mostrad....

Isso não é privilégio das grandes empresas. Todo confeccionista e varejista para classe C, D e E deve repensar sua presença online. Ou se render ou é correr atrás do tempo perdido – as Lojas Pernambucanas é que o digam!

Vivian Berto

Link original: http://www.tendere.com.br/blog/2014/06/09/classe-c-e-commerce/

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