Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Setor têxtil tem desempenho satisfatório, mas atividade industrial segue em baixa

Por:  Interface

De 24 atividades monitoradas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) para a pesquisa do nível de produção industrial no país em fevereiro, 13 tiveram resultado negativo, reduzindo o ritmo produtivo. O setor têxtil não foi um deles. Ao contrário, a indústria de produtos têxteis foi a que mais cresceu no mês, com aumento de 3,4% sobre janeiro, que também fora bem, com alta de 7,1%. As confecções de vestuário seguraram o ritmo industrial, com queda de 2,6%, ficando próxima da média da indústria, que encerrou fevereiro com redução de 2,6%. No confronto com fevereiro de 2015, contudo, a produção caiu bastante, mesmo com fevereiro deste ano tendo um dia útil a mais. Apenas cinco atividades expandiram o ritmo industrial no período. O predomínio foi de resultados negativos, mostra a pesquisa do IBGE. A média geral aponta para diminuição de 9,8% sobre fevereiro do ano passado. A queda em vestuário foi menor que a média (-5,9%), enquanto a de produtos têxteis foi maior, caindo 11,80%. Segundo a pesquisa, a comparação de fevereiro de 2016 com igual mês do ano passado revela que a categoria de bens de consumo semi e não-duráveis, como roupas e tecidos, foi a que menos caiu (-2%). O resultado nessa categoria foi influenciado pelo grupo de produtos semiduráveis cuja produção recuou 10,6%, no período. Na comparação com janeiro, excluídos os ajustes sazonais, o nível de emprego contraiu 0,4% em fevereiro; horas trabalhadas na produção recuaram -1,2%; massa salarial real teve queda de 1,1%; e o rendimento médio real do trabalhador caiu 0,3%. Em faturamento real é o segundo mês em alta. “Contudo, o faturamento do primeiro bimestre de 2016 é 12,3% menor que o observado no mesmo período de 2015”, apontam os dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Quando confrontados com fevereiro de 2015, os indicadores de fevereiro de 2016 pioram: faturamento real (-9,9%); horas trabalhadas de produção (-8,9%); nível de uso da capacidade instalada (-1,9%); nível de emprego (-9,4%); massa salarial real (-11,5%); e rendimento médio real (-0,3%). São Paulo A pesquisa de conjuntura divulgada ontem pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) revela uma pequena queda em capacidade instalada pelo segmento de produtos têxteis, que caiu de 78,86 em uso em janeiro, para 78,75, em fevereiro, sem considerar os efeitos sazonais. De modo geral, a indústria paulista aumentou o ritmo de produção de 72,3 para 73,1 em fevereiro. FONTE: GBL JEANS

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