Setor têxtil brasileiro registra em janeiro maior déficit na balança comercial de toda sua história

[Fabrício Leite]

Rio de Janeiro - A balança comercial do setor têxtil brasileiro registrou em janeiro déficit recorde em toda a sua história, de US$ 342,3 milhões. O déficit resultou de importações no montante de US$ 451,9 milhões, contra exportações realizadas em igual mês de US$ 109,6 milhões. Os dados foram divulgados hoje (22), pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

 

O diretor superintendente da Abit, Fernando Pimentel, afirmou que, embora as exportações tenham crescido 33,5% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2010, as importações apresentam um incremento mais veloz. O aumento das compras no exterior foi de 34,1%. “Esse quadro tem se repetido ano após ano”.

 

Em 2005, as importações do setor têxtil, sem fibra de algodão, somavam US$ 1,5 bilhão. Esse valor subiu para US$ 5 bilhões no ano passado. O principal motivo da elevação das importações é o câmbio desvalorizado, “que tornou mais grave todos os processos de desvantagem competitiva, como juros e carga tributária”, além da retração da demanda dos países desenvolvidos”.

 

De acordo com Pimentel, se governo não quiser que ocorra um “sequestro” para outros países dos postos de trabalho que poderiam ser gerados pelo setor têxtil no Brasil, é necessário acelerar a agenda de competitividade. O setor têxtil e de confecção enfrenta, no momento, um problema adicional, que é preço do algodão ter atingido o maior patamar dos últimos 140 anos.

 

“Com isso, a indústria brasileira, que tem um custo de capital muito maior do que seus concorrentes, é punida triplamente. Ou seja, não só a matéria -prima, o algodão, disparou de preço, como estamos vivendo a entressafra, e as empresas, para produzirem no Brasil, têm um gasto de capital muito superior aos seus concorrentes”.

 

A Abit não é contrar as importações ou ao livre comércio, “desde que seja feito de forma equilibrada, correta, leal e legal”. Pimentel criticou, em particular, a abertura do mercado nacional a países como a China, que “depreciam a sua moeda de forma administrada para ganhar competitividade no mundo”.

 

A entidade já levou ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) as reivindicações e propostas do setor. “Temos que acelerar essa visão de inserção no mundo. Não podemos entrar no mercado global com deficiências competitivas sérias, como temos na nossa área macroeconômica e de infraestrutura”. Segundo ele, o resultado de janeiro projeta para 2011 um déficit em 12 meses de US$ 4 bilhões, superior aos US$ 3,5 bilhões observados em 2010.

 

Para Pimentel, isso mostra que o governo tem que tomar medidas imediatas para solucionar os problemas do país, ao mesmo tempo em que deve fortalecer a defesa comercial. Para aumentar a competitividade sistêmica do Brasil, a Abit priorizou a redução dos encargos trabalhistas, isenção tributária para os investimentos e desoneração das exportações. A meta, disse o diretor, é trazer para os produtores brasileiros condições de competitividade mais equânimes com seus concorrentes internacionais.

 

Pimentel afirmou que a nova Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que o MDIC está debatendo com os setores industrial, de comércio e serviços, tem uma característica de mais longo prazo. Ela tem o mérito de criar o exercício do trabalho conjunto entre governo e setor privado, pensando o país para um período de longo prazo, assinalou. Mas, no curtíssimo prazo, ele defendeu ações imediatas.

 

 

FONTE:  Agência Brasil

[Sam de Mattos]

Quero a tua pena, as tuas estatisticas e o empenho de teus "cojones". So isso, nao eh pedir demais.

O resto sai no metabolismo liquido. SdM

[HANS JURGEN BRAEMER]

S A M  ESTOU AS ORDENS AQUI NO RIO. SE TIVER QUE IR OU A SÃO PAULO ABRAÇAR ESTA NOSSA CAUSA, VOU LÁ. SE SENTIR QUE A PARADA É SÉRIA ESTAREI LÁ.

  

[Sam de Mattos]

Hans-Juergen: É  AGORA a nossa hora:

(1) BOTEMOS BOCA NO TROMBONE;

(2) VAMOS DAR NOMES AOS BOIS - DESTEMIDAMENTE; (2) USAR DESTEMIDAMENTE DESSE BLOG, POIS ESTAMOS SENDO LIDO (Não é mesmo "Carlos A."?) E A PRESIDENTE ESTA SENDO INFORMADA.

(3) TEMOS QUE SER DESTEMIDOS E CORAJOSOS.

(4) TER "COJONES" DE ACO e/ou OVARIOS DE TITANIO.

E só isso Hans-Juergen. O movimento na Praça do Cairo começou só com dois descontentes e na Tunísia com UM SO que se ateou fogo. Aqui já temos uns 12 Gideões, e é mais do que um começo.

(5) Finalmente, arregacemos as mangas, SEM POLITICAGEM, e mãos a obra. SdM

[luis carlos]

cada produto importado que o Brasileiro compra e um emprego amenos voce pode ser o proximo..

[Sam de Mattos]

"Carlos Alberto". Mostre esse para Dona Dilma. Eu sei que voce esta lendo isso.

Fabricio: Dinamite, como sempre. SdM

[luis carlos]

no meu ver deveriamos colocar a frente a  Abit ,pois ela e nosso principal representante,em defesa dos nosso propositos(que se destinao apenas,a nossa sobrevivencia e atravez dela fazer com que o setor se estabelize novamente,e assim semantenhao inclusive os milhares de empregos).

[HANS JURGEN BRAEMER]

RECENTEMENTE FIZ UMA POSTAGEM AQUI CONVOCANDO OS MEMBROS DÊSTE BLOG A SAÍREM DO MURO, APARECERAM 2 OU 3 MUITO QUE TÍMIDAMENTE.

AGORA QUE ESTÃO VENDO A BATATA ASSAR, ESTÃO COMEÇANDO A MOVIMENTAR-SE. ESPERO QUE NÃO SEJA DA BOCA PARA FORA.

VAMOS LÁ, QUAL SERÃO DORAVANTE AS DIRETRIZES A SEREM ADOTADAS ? ESTOU DENTRO !!!  

[elias miranda de alencar neto]

sem dúvida Luis....uma atividade pacifica com inteligencia..temos dados mais que suficiente pra demonstrar nossa preocupaão com o futuro deste setor..insisto que só nao podemos ficar quietos.

[luis carlos]

uma manifestaçao pacifica para mostrar as dificuldades e tambem propostas para sairmos desta crise

[luis carlos]

vamos mobilizar, nao podemos esperar .precisamos agilidade a net o forun sao ferramentas rapidas,Sao paulo seria um otimo lugar