Com investimento de R$ 40 milhões, o I Love Mall, um novo shopping com capacidade para 720 lojas de moda, design e serviços será apresentado ao mercado na próxima semana. Mas não se trata de mais um centro de compras em alguma região da cidade. I Love Mall é um shopping on-line que, segundo os proprietários, usará a primeira plataforma de comércio eletrônico em 3D do mundo. Está previsto para ir ao ar em março.
No primeiro ano de operação a meta dos sócios é ter 220 lojas funcionando na plataforma e um faturamento de R$ 15 milhões.
A tecnologia vem sendo desenvolvida há oito anos pelo empresário Antonio Amaro Mesquita. Com o tempo ele angariou profissionais com expertises diferentes e complementares para formar o time da empresa.
O shopping virtual é uma iniciativa do fundo Malltech e dos sócios Sergio Waib, empresário e apresentador de televisão; Ricardo Abdo, CEO do I Love Mall, especialista em gestão no mercado financeiro; e Carolina Leonhardt, responsável pelo marketing, com passagens pela Daslu, grupo Restoque, BrandsClub e OQVestir.
Os quatro sócios explicam que a tecnologia permite que o consumidor passeie pelos corredores das lojas, veja as vitrines, como se estivesse em um centro de compras. Com uma vantagem: ele pode criar seu corredor de marcas preferidas. As lojas têm fachadas em 3D, respeitando a comunicação visual de cada marca, e a tecnologia permite que o lojista exponha vídeos, campanhas e fotos.
Destinado a um público preferencialmente feminino e de alta renda, as lojas convidadas para participar estão passando por um crivo. Além do "prédio" principal, o I Love Mall terá dois anexos. O Design Mall, que reunirá serviços de arquitetura e lojas de decoração e design. E o Antes do sim, destinada a prestadores de serviços de casamento. O espaço dos casamenteiros vai reunir 135 fornecedores de decoração, buffet, som, foto, filmagem, alianças, lembrancinha.
O mais importante, segundo os executivos, é que a I Love Mall privilegia as marcas, e não preço e produto. Ao fazer uma busca por camisetas, por exemplo, o consumidor terá como resultado todas as marcas que vendem camisetas e não uma seleção mostrando modelos ou preços. "Eu trabalhei no varejo e vi como uma marca acaba subvalorizada em um site de comércio eletrônico", diz Carolina.
Os lojistas terão duas opções de parceria. "Se a empresa já possui loja on-line nós 'linkamos' sua operação em nossa plataforma. Se ela precisa de qualquer auxílio no que diz respeito ao ambiente virtual, oferecemos a solução completa", afirma Antonio Amaro Mesquita. A operação logística, de entrega do produto, fica a cargo do lojista. "Mas estaremos sempre em contato, dando suporte, somos co responsáveis por toda a operação. Qualquer problema, vamos sentar com o lojista e resolver junto", afirma o CEO, Ricardo Abdo.
Serão três modelos de loja: quiosque, standard e full, que variam de tamanho. O modelo de negócios prevê que o lojista pague uma comissão do faturamento - de 10%, em média - ou um aluguel (a partir de R$ 6,8 mil). Apostando no crescimento do comércio eletrônico, os executivos projetam atrair um público estimado em 58 milhões de pessoas.
"É uma grande inovação tecnológica e de posicionamento ao promover experiência para o consumidor e relevância para a marca. Queremos atingir os consumidores já acostumados com as compras on-line, mas também acreditamos na conquista dos que ainda têm resistência em comprar pela internet. A navegação é bastante simples e interativa", afirma Sergio Waib.
De todo o investimento, 10% são destinados ao marketing. Quando for para o ar, em março, o shopping virtual terá uma rádio e a Mall TV, com programas sobre saúde, bem-estar, moda, decoração e gastronomia.
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