O ano de 2013 foi bom para a indústria têxtil do Rio Grande do Norte. Segundo a Federação das Indústrias do RN (Fiern), o resultado do estado no ano passado é melhor se comparado ao ano de 2012. O cálculo da entidade é feito com base no consumo de energia. Em 2012, o parâmetro de variação do consumo de energia foi negativo, em torno -36%. Já em 2013, houve crescimento da economia, porém com valor ainda negativo, de -5,6%.
O principal problema para o mercado local é, segundo a Fiern, a concorrência com a indústria asiática, sobretudo a chinesa, que tem a mão de obra três vezes mais barata que a local. Com isso, foi preciso mudar a estratégia. “A indústria têxtil em geral está mais voltada para o mercado interno. Com isso, ela aproveita as vantagens que esse mercado proporciona, que são as marcas fortes e conhecidas e a distribuição, que é melhor do que a das marcas importadas”, disse João Lima, presidente do Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em Geral do RN (Sift-RN).
A a mudança já está acontecendo. Em Extremoz, município da região Leste do RN, já existem fábricas com a produção toda voltada para o mercado nacional. Com isso, o crescimento em 2013 foi de 20% em relação ao ano de 2012. Segundo Alfredo Sérgio, gerente geral da fábrica, um dos principais motivos para o aumento das vendas é o crescimento do poder aquisitivo do consumidor interno.
“Vejo como o a melhoria da condição de vida do Nordeste. Hoje existe mais capital, a região está crescendo, o que fez com que aumentasse o consumo”, falou ele.
Com cerca de 200 indústrias do ramo têxtil, o segmento emprega hoje cerca de 6 mil pessoas no estado. Alfredo acredita que os números não são maiores por conta da alta carga tributária, da burocracia e da falta de infraestrutura. Contudo, com a alta do preço do dólar, a expectativa é de crescimento no setor. “Perspectiva é de continuar crescendo. Estamos vendo esse ano de Copa do Mundo com bons olhos. Vai ter muito dinheiro circulando na região. O aumento do dólar nos últimos seis meses ajudou um pouco. Já estamos vendendo para clientes que antes estavam importando. Então melhorou um pouco, pois a tendência que o produto chinês comece a entrar com o valor mais próximo nosso no país.
http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2014/02/industri...
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Sinceramente é uma visão bastante sutil!
Não consigo apalpar esse crescimento alcançados pelas empresas locais. O "ataque" dos produtos asiáticos ainda causam estragos devastadores ao mercado citado. Concordo com as afirmações que da existência da burocracia estatal e da carga tributária insanas.
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