Por InfoMoney, InfoMoney
O Sindicato lembra que, em 1996, quem ganhava até nove salários mínimos era isento do imposto (Getty Images)
SÃO PAULO - Com o objetivo de corrigir distorções presentes na tabela do IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física) e que esta acompanhe a evolução da renda anual dos trabalhadores, o Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil) está promovendo a campanha “Imposto Justo”, que apoia a aprovação de medidas que reajustam os valores das tabelas do IR.
Segundo dados do Sindicato, hoje o trabalhador paga mais imposto sobre salário, devido essas distorções. “Quem ganhava até nove salários mínimos até 1996, era isento, ao contrário de hoje, que acima de dois salários e meio de rendimento, o contribuinte já precisa estar quite com o leão”, contou.
A campanha, lançada em maio, propõe o Projeto de Lei 6094/13 que visa, dentre outras coisas, reajustar os valores das tabelas progressivas mensais do IRPF, além de trabalhar pela aprovação da PEC (Projeto de Emenda à Constituição) 283/13, que institui a cobrança do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) sobre jatinhos, helicópteros, lanchas e iates particulares.
O Sindicato lembra que, em 1996, quem ganhava até nove salários mínimos era isento do imposto. Passados 17 anos, o cidadão que ganha mais do que 2,52 salários mínimos já tem contas a prestar com o leão. “Essa diferença é causada por uma distorção na tabela do IRPF”, afirma o Sindicato. “Nas últimas duas décadas, o governo federal fez correções abaixo da inflação. Somadas, as correções chegam a 90%, mas comparando com o aumento de 190% da inflação no mesmo período percebe-se que a tabela está defasada em quase 60%.”
Se essa tabela fosse corrigida seguindo a variação inflacionária, continuou o Sindicato, o trabalhador brasileiro perceberia um rendimento líquido maior no final do mês. “Os assalariados, com maior poder de compra, aqueceriam a economia, aumentando o consumo.”
No Congresso
O projeto de lei e PEC já estão em tramitação no Congresso Nacional. O Sindifisco Nacional está coletando assinaturas da população para fazer pressão no Congresso e aprová-las, através do endereço eletrônico: http://www.impostojusto.org.br.
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