Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Sindivest/MS e Senai programam qualificar 2 mil em CG

Fonte:|msnoticias.com.br|

Em reunião no Edifício Casa da Indústria, o Sindivest/MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário, Tecelagem e Fiação de Mato Grosso do Sul) e o Senai articularam com representantes de 11 indústrias de confecções de Campo Grande a qualificação de mais dois mil trabalhadores para atender a demanda do setor prevista para o próximo ano. De acordo com o presidente do Sindivest/MS, José Francisco Veloso Ribeiro, a reunião teve o objetivo de levantar a demanda de mão-de-obra qualificada para as empresas do ramo para os próximos 15 meses.

“De imediato constatamos com as onze empresas presentes à reunião pretendem abrir mais de mil novas vagas a partir de janeiro de 2010, o que obriga que seja treinada pelo menos o dobro dessa demanda devido as eventualidades de reposição de trabalhadores no setor, isso não contando com as seis novas indústrias de confecção que estarão se instalando em Campo Grande nos próximos 20 meses que precisarão contratar no mínimo mais dois mil trabalhadores”, explicou Francisco Veloso.

Ele acrescenta que agora o Senai, que é o executor da maioria das qualificações para as indústrias de confecções, vai analisar a melhor maneira para atender essa necessidade do seguimento industrial e que na área de gestão o Sistema Fiems já tem em andamento a FatecSenai (Faculdade de Tecnologia do Senai) de Campo Grande com o curso de Tecnologia em Processos Gerenciais para as indústrias e o curso de técnico em vestuário para atender a gestão nas empresas do setor.

Participaram da reunião os representantes da República Universitária Uniformes, TDB Têxtil/ Tip Top, Pimenta Malagueta, Cativa Têxtil, Shoulder Moda Feminina, Universo Íntimo, Jovem Uniformes, IMB/Puket Meias, Kabriolli Confecções, Marcyn Lingeries, B&P Descartáveis, que juntas empregam atualmente em Campo Grande 1,6 mil trabalhadores e projetam para o próximo ano a abertura de mais 1.130 vagas. “A nossa demanda é de duas mil pessoas treinadas e esperamos o auxílio do Sindivest/MS e do Senai para planejarmos a qualificação dessa mão-de-obra já para 2010”, disse em nome das empresas a empresária Juliana Aranda, proprietária da República Universitária Uniformes.

Segundo o gerente da Escola do Senai de Campo Grande, Arthur Mendes Quintella, inicialmente essas informações de capacidade atual e projeções para o próximo ano dessas empresas serão consolidadas para que possam ser a base do planejamento orçamentário da entidade para 2010. “Precisamos também fazer uma avaliação da nossa capacidade de atendimento e utilizá-la da melhor forma possível para não termos ociosidade. Feito isso, se não conseguirmos atingir esse total de dois mil trabalhadores, vamos partir para outras alternativas, como treinar a mão-de-obra dentro das próprias empresas, o que nos permite multiplicar nossa capacidade”, disse.

Transporte público

Ainda durante a reunião também foi discutida a questão da falta de transporte coletivo urbano para levar os trabalhadores para as empresas localizadas nos pólos industriais, principalmente no pólo empresarial Oeste, que fica na saída para Aquidauana. “Esse pólo em especial tem uma necessidade muito grande de ampliação do horário de circulação dos ônibus e ainda um número maior de veículos para atender a região”, explicou o presidente do Sindivest/MS.

Francisco Veloso informa que a solicitação dos empresários do setor de confecções com fábricas no pólo industrial Oeste, vai ser oficializada para que o Sindivest/MS e Fiems possam fazer um trabalho junto à Prefeitura de Campo Grande. “Esperamos mostrar ao prefeito Nelson Trad Filho o que pode ser feito para amenizar esse problema, pois, quando essas empresas decidiram se instalar naquela região levaram em consideração as facilidades que a administração municipal iria disponibilizar na área de transporte dos trabalhadores”, reforçou.

Outra questão levantada pelos empresários do pólo empresarial Oeste, é a falta de creches para os filhos das funcionárias das indústrias instaladas na região. “Essas empresas empregam hoje cerca de 1,2 mil trabalhadores e 80% deles são mulheres e muitas delas têm filhos pequenos, mas encontram dificuldades para colocá-los em creches próximas ao seus locais de trabalho. Além disso, no próximo ano mais quatro empresas devem se instalar geando mais 2 mil empregos nesse pólo e o problema vai se agravar, aí a necessidade do município antecipar a solução deste problema”, detalhou o presidente do Sindivest/MS.

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