Você deve estar cansado de ver e ouvir sobre a imbecibilidade cotidiana por causa dos programas de TV que exploram a dor e a morte apenas pela audiência. No entanto, o conteúdo de um ditado atribuído a Albert Einstein que diz: "Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana, mas não estou seguro sobre o primeiro", foi devidamente comprovado em 23 de junho de 2011, no Recife.
Relatarei aqui, uma violência cometida contra a natureza. Manoel Damasceno teoriza em
http://ow.ly/5vH6f que o processo de violência pode ser o resultado da bioquímica entre os caracteres hereditários de violência comuns a todos, que, atuando em determinadas pessoas desprovidas de qualquer proteção por ausência da compensação social, econômica e cultural, interagem com outros valores não menos defasados e adquiridos do ambiente deprimido em que se desenvolveu e habita, possibilitando, eventualmente, a promoção de uma estupidez, fato que corrobora a defesa de que a teoria da criminalidade ambiental ou do meio mostra-se dominante, pois o ser humano ao passo que pode alterar o ambiente, também pode ser muito influenciado pelo meio, sendo que a eclosão da violência se fortalece e é mais factível pelo fraco desempenho do sistema estatal de apoio, de controle e de justiça. Ele também diz que "Abolir a violência (estupidez) humana é uma utopia que nunca se concretizará em nenhum futuro".
Penso que não podemos é assistir, impávidos, o cometimento de um desatino. Temos que reagir, se as autoridades que deveriam fazê-lo, não o fazem por incompetência ou falta dos meios necessários.
Pois bem, nesse dia o cheiro de fumaça era muito forte, por causa da véspera dos festejos populares do São João na região, onde é costume acender fogueiras em frente da maioria das casas. Só depois de um tempo, quando notei que o cheiro estava um pouco "diferente", que resolvi olhar pela janela. Foi então que vi como pode manifestar-se a estupidez humana. Um catador de lixo, no geral, é encarado pela sociedade como aquele pária, sujo e de quem se quer distância. Quero lembrar que eles existem nessa condição, muito por causa de nós mesmos, levando em conta que a segregação domiciliar de resíduos ainda não é um hábito entre nós, conforme você poderá ler em
http://ow.ly/5vHE9 e ele mesmo tinha ateado fogo a monte de entulho (madeira, plásticos, papéis) aos pés de uma amendoeira.
Primeiramente chamamos a atenção dele e a resposta foi colocar mais entulho. Em seguida liguei para 190, pois pensei não tratar-se de Bombeiros e sim um caso de Polícia. Depois de meia hora esperando completar a ligação, desisti. Liguei para o pessoal que trabalha no prédio, mas manifestaram medo de ir apagar o fogo depois de assistirem a discussão do catador com um motorista que havia tentado usar o extintor do carro para apagar o fogo.
Não consegui continuar assistindo o crime. Peguei um balde grande, enchi de água, pedi para abrirem a porta dos fundos do prédio e tentando mostrar resolução, como quando se enfrenta um cão, me dirigi ao local e consegui apagar o fogo com a água. Para meu alívio, o catador não interferiu e nem voltou a atear fogo.
Mas hoje, passados 10 dias do evento, veja abaixo como ficou a árvore...
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