Jogos Olímpicos chegam, pela terceira vez, à França com cenário de insatisfação e marcas precisam criar diferenciação em meio a um alto Na última sexta-feira, 26, teve início oficialmente os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Essa é a terceira vez que a França sedia as Olimpíadas. A capital francesa recebeu o maior evento do esporte mundial, pela primeira vez, em 1900. Depois, em 1924, a celebração voltou à cidade luz. Agora, cem anos depois, os Jogos Olímpicos retornam à França.
Barco com a delegação brasileira na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 (Crédito: Alexandre Loureiro/ Getty Images )
A recorrência, porém, não é sinônimo de falta de desafios. O orçamento dos Jogos de Paris 2024 é de € 4,4 bilhões, o equivalente a mais de R$ 23 bilhões. Como retorno, segundo a organização, Paris espera arrecadar até € 10,7 bilhões, cerca de R$ 57,8 bilhões, e gerar mais de 250 mil empregos.
Mas o clima da cidade na preparação para os Jogos foi de tensão. Uma das preocupações centrais do país sede é a segurança. Além dos estádios e espaços emblemáticos já existentes e de estruturas criadas temporariamente para o evento, as competições vão se espalhar por toda a França. O surf, por exemplo, ficará na Polinésia Francesa. Já os jogos de futebol marcarão presença em Bordéus, Lyon, Marselha, Nice, Nantes e Saint-Étienne.
Dessa forma, a extensão dos jogos, por si só, já representaria um desafio em termos de segurança. Em entrevista ao canal de notícias francês BMF, o ministro, Gérald Darmanin listou quatro tipos centrais de ameaça: a terrorista, ameaças de oportunidade ou deliquência, os riscos cibernéticos e tecnológicos e possíveis protestos e reivindicações. Ainda assim, ele garantiu que o país está preparado para receber os Jogos.
Para isso, foram convocadas três unidades de elite da polícia francesa. Elas atuarão de maneira conjunta a outros 35 mil policiais e 18 mil militares franceses que estarão espalhados por todo o território. Uma sondagem realizada para o jornal Le Figaro, apontou que 68% dos franceses se dizem preocupados com a segurança nas zonas turísticas e nos transportes públicos.
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