Uma pesquisa exclusiva realizada para a Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo mostra que três em cada cinco empresários (63%) que moram na capital paulista querem ir embora da cidade nos próximos anos.
O grupo é o que apresenta maior percentual de intenções de fazer as malas, e é seguido pelos estudantes (49%) e pelos desempregados (38%). Na média geral, 34% dos entrevistados não pretendem passar o resto da vida em São Paulo. Já o grupo mais afeito a permanecer na capital é o dos aposentados e pensionistas: apenas 20% querem se mudar.
Entre os que planejam ir embora, a parcela mais numerosa espera se mudar daqui a cinco a dez anos (26%) e se instalar em alguma cidade do interior de São Paulo (42%). As cidades médias são as mais visadas, com as pequenas em segundo lugar no número de menções. Dos que gostariam de ir para outro estado (34%), é a Bahia a líder da preferência, seguida por Minas Gerais e Pernambuco.
A pesquisa mostra os efeitos da crise econômica e a dificuldade de empreender em São Paulo, espelho do que ocorre no resto do país. Em uma outra pergunta, sobre se os entrevistados gostariam de abrir o próprio negócio, 53% afirmaram que não. As principais justificativas citadas são a alta carga de impostos (43%), o preço do aluguel (19%) e o excesso de burocracia (16%).
Na opinião dos entrevistados, cabe ao prefeito criar um plano de estímulo capaz de melhorar a economia local. Para 33%, a indústria deve ser a principal prioridade; para 27%, o comércio; e para 23%, os serviços.
A pesquisa foi feita pela FSB baseada em entrevistas domiciliares com 2.049 pessoas das cinco regiões da cidade realizadas em fevereiro deste ano. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O estudo faz parte da série São Paulo 2030, que busca listar as expectativas de futuro da capital paulista.
Por Mariana Barros
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