A Cofra Holding, grupo com sede na Suíça que controla a varejista de moda C&A, informou em comunicado que avalia parcerias e outros tipos de investimentos, com foco na China e em outros países emergentes.
A declaração foi feita após a divulgação de uma reportagem publicada na revista semanal alemã "Der Spiegel", que informa que a C&A estaria perto de ser vendida a um grupo de investidores chineses. "Estamos comprometidos com um negócio bem-sucedido e promissor da C&A e, como tal, embarcamos em um programa de transformação e crescimento.
A transformação em curso inclui uma busca de formas para acelerar em áreas prioritárias de alto crescimento", informou a Cofra Holdings em comunicado. Essas áreas incluem a China, mercados emergentes e comércio eletrônico e "poderiam potencialmente incluir parcerias e outros tipos de investimento externo adicional". De acordo com a notícia publicada na "Der Spiegel", a C&A não quis confirmar ou negar a informação de venda da companhia.
Fundada em 1841 pelos irmãos Clemens et August Brenninkmeijer, a companhia tem atualmente 60 mil empregados e 2 mil lojas em 21 países. A Cofra Holding, com sede em Zug, um paraíso fiscal ma Suíça, representa os membros da família fundadora, que atualmente conta com mais de mil membros e reúne uma riqueza estimada em ? 20 bilhões, de acordo com a revista alemã. A holding reúne ainda negócios financeiros, imobiliários e de private equity da família. A empresa é dirigida na prática de Düsseldorf, na Alemanha.
Segundo a imprensa helvética, a C&A tem visto suas vendas recuarem por causa do aumento do comércio eletrônico e da concorrência de varejistas de baixo preço como a espanhola Zara e irlandesa Primark.
Na Alemanha, o faturamento da C&A caiu de ? 3,09 bilhões em 2011 para ? 2,62 bilhões no ano passado, segundo a agência Deutsche Welle.. Para recuperar terreno, em agosto de 2017, a C&A contratou o ex-diretor da varejista de alimentos alemã Rewe, Alain Caparros, para a comandar a operação europeia de seus negócios. No Brasil, a C&A informou que não vai comentar o assunto. A varejista opera no país desde 1976 e possui atualmente 276 lojas, além do site de comércio eletrônico.
http://www.gsnoticias.com.br/noticia-detalhe/transformacao-da-c-a;-...
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Os chineses são hoje um exemplo a ser seguido por países emergentes, agora estão em estágio mais alto deixando de ser somente produtores para serem também proprietários de grandes marcas e negócios em diferentes setores de economia mundial, assim controlam times de futebol na Europa, desta forma estão pulverizando e cimentando seu papel na economia mundial.
Se tivéssemos pessoas sérias compromissadas com o desenvolvimento do país poderíamos seguir esta linha, porém com a classe política que temos é o que se tem pra hoje.
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